quarta-feira, 10 de julho de 2013

A Rosa






A Rosa


Que dó tenho da rosa
Que, antes, vigorosa.
Agora, é só palidez
...
Em sua morta tez.
Suas pétalas, uma a uma, murcham
No belo vaso, em que aparentemente, luxam,
Por brevíssimo intervalo.
E, enquanto a presenteada a esquece,
Ela, sozinha, apodrece.
Triste, sem nenhum regalo.


Suely Andrade
A Rosa

Que dó tenho da rosa
Que, antes, vigorosa.
Agora, é só palidez
Em sua morta tez.
Suas pétalas, uma a uma, murcham
No belo vaso, em que aparentemente, luxam,
Por brevíssimo intervalo.
E, enquanto a presenteada a esquece,
Ela, sozinha, apodrece.
Triste, sem nenhum regalo.

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