quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Memorial Rachel de Queiroz - Quixadá

Rachel em destaque

O passeio pelo patrimônio de Quixadá inclui a visita ao Memorial Rachel de Queiroz, instalado no Chalé da Pedra, no centro da cidade. Construído sobre um monólito pelo industrial Fausto Cândido de Alencar, na década de 1920, o chalé está situado na Praça da Cultura, ao lado do Centro Cultural Rachel de Queiroz. São 356,96 metros quadrados de área edificada.

Construído na década de 20 do século passado, sobre um monólito, o Chalé da Pedra foi reformado e abriga, hoje, o Memorial de Rachel de Queiroz Fotos: leidiane Valli
Inicialmente, o Chalé da Pedra foi erguido com o intuito de moradia. Posteriormente, serviu à maçonaria, nos anos 30, da qual o proprietário era membro. Depois foi utilizado por funcionários do Banco do Brasil. Em 2007, a Prefeitura de Quixadá adquiriu o imóvel, agregando-o ao acervo histórico-cultural da cidade.

Desde 2010, o chalé abriga o Memorial Rachel de Queiroz. O espaço está aberto ao público durante toda a semana. No local, os visitantes têm a oportunidade de conferir livros, troféus, medalhas, diplomas, objetos pessoais e fotografias que mostram a escritora em diversas fases da vida. O acervo é dividido em três ambientes distintos: sala de exposição do acervo pessoal, sala de leitura e produção literária e sala de estudos sobre a vida e obra de Rachel de Queiroz.

No sopé do memorial destaca-se uma estátua de bronze da escritora sentada num banco de praça, obra do escultor Murilo Sá Toledo. Turistas não dispensam fotos ao lado da imagem de Rachel em tamanho natural e querem saber mais sobre a cearense que projetou a vida sertaneja pelo mundo da literatura, se tornando imortal da Academia Brasileira de Letras.

Não deixe de visitar também outros edifícios históricos e tombados em Quixadá, a exemplo da Cadeia Pública (1890), o Ginásio Valdemar Alcântara (1910) e o Museu Jacinto de Sousa (1922), dotado de 1.358 objetos inventariados, divididos em 29 coleções. São destaques os espaços especiais destinados ao ex-presidente Castelo Branco e ao Cego Aderaldo, poeta popular cearense de raciocínio rápido para o improviso de rimas e repentes. Ele nasceu na cidade do Crato, mas descobriu o dom da rima em Quixadá, pouco depois de perder a visão em um acidente. (FB)
Fonte: Jornal Diário do Nordeste

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