Dentre os projetos, há o que aumenta de R$ 28 mil para R$ 30,6 mil os salários dos ministros do Supremo
Brasília Em meio às negociações do Palácio do Planalto para evitar a aprovação de "bombas fiscais" no Congresso, os deputados preparam para a primeira semana de dezembro um "mutirão" de votações que tem projetos polêmicos e podem provocar rombos extras nas contas públicas. Os líderes das bancadas partidárias na Câmara acertaram a votação de 49 projetos, entre eles propostas de emendas à Constituição como a que cria o piso salarial para servidores policiais, a que prorroga os benefícios para a Zona Franca de Manaus, além de um projeto com reajuste para o Judiciário.
![](http://hotsite.diariodonordeste.com.br/diariouploads/uploads/4565d98d4a83acfd10d0ec0c28031168.jpg)
Nesse último caso, a proposta estabelece que o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) passe de R$ 28 mil para R$ 30,6 mil, provocando um efeito cascata em todo o Judiciário. A presidente Dilma Rousseff deve pedir amanhã aos presidentes de partidos e líderes aliados na Câmara e no Senado um "pacto político" pela responsabilidade fiscal. O governo quer dividir com o Congresso a responsabilidade pela cumprimento das metas fiscais. A política fiscal é a que tem recebido mais críticas.
Em 2012, o Tesouro Nacional recorreu a manobras contábeis para atingir a meta e tem sido acusado de adotar medidas que comprometem o controle do gasto público, essencial para o combate à inflação. "Vai ser um final de ano emocionante", disse o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE). "Não é possível analisar essa pauta e esse tem que ser um compromisso do País, independente de governo, oposição e eleição".
Criticado nos bastidores por interlocutores do governo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), tem dito que o Congresso tem sua própria agenda, mas age com responsabilidade fiscal. Segundo Alves, não há pauta-bomba.
Dieta
A presidente Dilma Rousseff está de dieta. Há cerca de 20 dias, iniciou um corte brusco na quantidade carboidratos que consome. Dilma agora abre a boca para pãezinhos e biscoitinhos apenas no café da manhã. No restante do dia, sob orientação de nutricionista, limita-se ao consumo de carnes, frutas e saladas. O ritual partiu da percepção de que Dilma engordou desde o início de seu mandato, em 2011.
Fonte:http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1339548
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita, indique aos amigos.