EM QUIXADÁ TEM PENA DE MORTE
Mataram um na praça. O cara estava na calçada e foi fuzilado. Além de dar 17 facadas ainda ficou rindo da vítima. Não, não, estas frases não são das pessoas do Pantanal em Fortaleza, ou da Rocinha, no Rio. São frases que se tornaram corriqueiras em Quixadá.
Conversar com vizinhos na calçada, levar seus filhos a praça, tomar um sorvete com amigos na sorveteria, agora virou atividade de risco em nossa cidade. Quixadá, enfim, virou a Jaguaribe do Sertão Central.
Onde se substancia a coragem de um assassino que, premeditadamente, age sem nenhum temor e mata pessoas às claras sob o olhar perplexo da população? Isto é a prova clara que o Estado fracassou. Fazer justiça com as próprias mãos virou moda. Em Quixadá, como nas grandes cidades, os traficantes julgam e determinam a pena dos seus algozes. Sem direito a defesa são condenados a pena capital. É uma força descomunal, incompreensível, que leva os cidadãos de bem viverem reclusos, temerosos, por saber que poderá ser a próxima vítima dos acertos de contas de nossa cidade.
Em Quixadá, uma breve discussão de trânsito, um bate boca de vizinho, um empurrão no campo de futebol ou um nome feio na mesa de um bar, já vira disputa na bala. Cinquenta reais não liquidados para o tráfico de drogas já é motivo de ação enérgica para caçar os viciados que não pagam a conta. Os pais estão perdendo seus filhos para a droga, alimentando este mercado imundo que aumenta nossa chaga social.
E o Estado? O Estado em toda sua plenitude fica cabisbaixo, está aniquilado, sem reação, agindo de forma abobalhada. O mesmo Estado que prende, é o mesmo Estado que solta, e eu e você, cidadãos lesionados pelo Estado, somos forçados a conviver com assassinos que o Estado soltou, mas que matará brevemente, e com facínoras destemidos que esnobam a força do Estado vão num local público e atiram ao esmo e depois estarão rindo de nós, os otários, que o Estado proibiu de empunhar uma arma para nos defender.
Chega! A forma como nosso Estado brasileiro tratam os assassinos me enoja. O Estado que vira as costas para crianças imundas que catam lixo para sobreviver, trata delinquentes como anjos de candura, futuros cidadãos "recuperados". Conversa para boi dormir, assassino profissional, assassino por natureza é lixo social, não merece reciclagem, tem que ser excretado da sociedade.
E não me venham este pessoal dos direitos humanos com seu besteirol de ressocialização, pois o mal quando se incrusta no coração de um homem ele se desumaniza, ele abomina até sua própria existência. O Estado tem que ser duro, implacável, impiedoso com quem, age de forma torpe e cruel contra a vida humana.
Infelizmente, este é meu desabafo. Queria que não fosse assim.
Mataram um na praça. O cara estava na calçada e foi fuzilado. Além de dar 17 facadas ainda ficou rindo da vítima. Não, não, estas frases não são das pessoas do Pantanal em Fortaleza, ou da Rocinha, no Rio. São frases que se tornaram corriqueiras em Quixadá.
Conversar com vizinhos na calçada, levar seus filhos a praça, tomar um sorvete com amigos na sorveteria, agora virou atividade de risco em nossa cidade. Quixadá, enfim, virou a Jaguaribe do Sertão Central.
Onde se substancia a coragem de um assassino que, premeditadamente, age sem nenhum temor e mata pessoas às claras sob o olhar perplexo da população? Isto é a prova clara que o Estado fracassou. Fazer justiça com as próprias mãos virou moda. Em Quixadá, como nas grandes cidades, os traficantes julgam e determinam a pena dos seus algozes. Sem direito a defesa são condenados a pena capital. É uma força descomunal, incompreensível, que leva os cidadãos de bem viverem reclusos, temerosos, por saber que poderá ser a próxima vítima dos acertos de contas de nossa cidade.
Em Quixadá, uma breve discussão de trânsito, um bate boca de vizinho, um empurrão no campo de futebol ou um nome feio na mesa de um bar, já vira disputa na bala. Cinquenta reais não liquidados para o tráfico de drogas já é motivo de ação enérgica para caçar os viciados que não pagam a conta. Os pais estão perdendo seus filhos para a droga, alimentando este mercado imundo que aumenta nossa chaga social.
E o Estado? O Estado em toda sua plenitude fica cabisbaixo, está aniquilado, sem reação, agindo de forma abobalhada. O mesmo Estado que prende, é o mesmo Estado que solta, e eu e você, cidadãos lesionados pelo Estado, somos forçados a conviver com assassinos que o Estado soltou, mas que matará brevemente, e com facínoras destemidos que esnobam a força do Estado vão num local público e atiram ao esmo e depois estarão rindo de nós, os otários, que o Estado proibiu de empunhar uma arma para nos defender.
Chega! A forma como nosso Estado brasileiro tratam os assassinos me enoja. O Estado que vira as costas para crianças imundas que catam lixo para sobreviver, trata delinquentes como anjos de candura, futuros cidadãos "recuperados". Conversa para boi dormir, assassino profissional, assassino por natureza é lixo social, não merece reciclagem, tem que ser excretado da sociedade.
E não me venham este pessoal dos direitos humanos com seu besteirol de ressocialização, pois o mal quando se incrusta no coração de um homem ele se desumaniza, ele abomina até sua própria existência. O Estado tem que ser duro, implacável, impiedoso com quem, age de forma torpe e cruel contra a vida humana.
Infelizmente, este é meu desabafo. Queria que não fosse assim.
Publicado por Audênio Moraes

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