sábado, 18 de janeiro de 2014

'Casa Digital' muda vida de moradores de região carente do sertão do Ceará

Casa passa o dia aberta com livros e computadores à disposição da comunidade. Moradores de todas as idades aprendem a ler e escrever.



Confira como livros e computadores podem ajudar a transformar a realidade e criar novos sonhos para crianças e idosos de uma região carente do sertão do Ceará.
Na zona rural de Quixadá, a casinha colorida se destaca. Dentro, uma caixa cheia de livros, gibis e literatura brasileira. Histórias que apresentam o prazer da leitura para pequenos moradores do sertão.
Depois dos livros, vieram os computadores com internet. "Eles agendam o horário deles e, enquanto não chegar o momento deles terem acesso ao computador, eles ficam fazendo a leitura", explica a professora Eveline Duarte.
A casa passa o dia aberta com livros e computadores à disposição da comunidade. As crianças e os jovens foram os primeiros a se interessar, mas um outro público também veio. Adultos e idosos, que nunca frequentaram a escola, aprendem a ler e a escrever na casa.
O neto ajuda Dona Antônia a realizar um sonho de infância. "A gente trabalhava de enxada, trabalhava na roça e não tinha como, aí agora, depois que a gente está nessa idade, surgiu essa oportunidade e a gente tinha muita vontade e chegou o tempo da gente aprender", comenta a agricultora Antônia Vieira.
O programa ‘Arca das Letras’ está espalhado por 1.300 comunidades do interior do Ceará. E o acesso à tecnologia veio com a implantação da ‘Casa Digital’.
Os programas são parcerias dos governos federal e estadual, mas contam também com voluntários como Renê. Depois de passar no vestibular, ele faz a faculdade pela internet.
"Com certeza, algumas pessoas vão se espelhar em mim através desse sonho que eu realizei", diz estudante universitário Renê da Silva.
A comunidade ganhou também um poeta. Seu Alberto, um agricultor recém-alfabetizado, agora também se dedica aos versos: "No meio de toda a nação, estou feliz porque vou me apresentar em rede de televisão. Nasci pra ser poeta e dizer em linha reta, sou feliz, sou do sertão", recita

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