domingo, 26 de janeiro de 2014

Você pode fazer parte de uma campanha pelo desarmamento.


Isso mesmo, uma campanha pelo desarmamento. Mas uma bem simplesinha, assim, feita em casa. Desarmar o mau-humor das pessoas com quem você topa por aí, a cara amarrada da vendedora, o bico da dondoca sempre atrasada para nada, do mal- educado que acha que assobiar para mulheres é elogio, o sujeito prepotente que pensa que pode dizer o que quiser a quem lhe der na veneta, o olhar suspeito do cara passando com capuz na cabeça e mãos nos bolsos: bom dia! Boa tarde! Boa noite! Desarma mesmo, experimente.
Sorriso, então, é devastador. Desmonta o oponente, seja ele o atendente do banco, o guarda de trânsito ou o professor de rumba.
Abraço também desarma o mal humorado, os pedantes e os egocêntricos, os deprimidos e os céticos - nenhum resiste a um bom tap-tap nas costas.
Elogio? Um perigo, deixa os amargos e irritados de plantão totalmente sem rumo.
Falar com jeito, por pior que seja a coisa que precisa ser dita? Produtos estragados, serviços demorados, motoristas destrambelhados? Dá pra dizer o que você pensa de um jeito educado. Difícil? Treine na frente do espelho.
E quando tudo foi tentado e a batalha parece perdida, o negócio é atacar com a arma secreta, aquela que destrói de vez: pergunte se está tudo bem, você quer conversar? E ouvir, de verdade. Fim de guerra.

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