quarta-feira, 2 de abril de 2014

"Hospital Gonzaguinha deveria estar interditado", reivindicam servidores


Teto do Hospital Gonzaguinha

Servidores do Hospital Gonzaguinha, localizado no bairro José Walter, realizaram um protesto na manhã desta terça-feira, 1º. O grupo requer os pagamentos da produtividade e do Regime de Pagamento Avulso (RPA), que segundo eles, estaria atrasado desde fevereiro. Além disso, houve uma reunião entre as direções do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort) e do hospital, na qual foi debatido sobre a estrutura do prédio do Gonzaguinha.


Segundo o Sindifort, foi dado um prazo até a próxima sexta-feira, 4, para que os pagamentos de benefícios sejam colocados em dia, sob pena de paralisação das atividades. De acordo com a vice-presidente do Sindicato, Ana Miranda, além da reunião, os representantes do Sindifort visitaram as dependências do Gonzaguinha acompanhados da direção do hospital.
Segundo o coordenador de hospitais das unidades especializadas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Francisco Alencar, os pagamentos foram realizados nesta terça-feira, 1º.

De acordo com Ana Miranda, teto, telhado e estruturas de madeiras estão comprometidos. "Saímos preocupados, pois eles dizem que reivindicaram e fizeram solicitações para uma reestruturação que visa parte elétrica e estruturas de madeira, mas nada disso foi atendido", disse a vice-presidente do Sindifort.

A presença de baratas no hospital foi outro assunto debatido durante a reunião. De acordo com a vice-presidente do Sindicato, enquanto visitavam as dependências da unidade hospitalar, uma barata teria subido na roupa do diretor do Hospital Gonzaguinha. Segundo o Sindifort, servidores também relataram a presença de roedores.

"O Gonzaguinha deveria estar interditado", afirma Ana.

O POVO Online conversou com o diretor-geral do Gonzaguinha, Márcio Alcântara, que falou sobre o caso das baratas na parede do hospital, na última segunda-feira, 31, após forte chuva em Fortaleza. Ele explicou que uma caixa de visita, com estrutura antiga, estava vazando água do esgoto para dentro do hospital, ocasionando o surgimento de insetos. De acordo com Márcio, a unidade está funcionando normalmente.
Segundo o diretor, todas as providências foram tomadas. A demora para solucionar os problemas registrados no hospital ocorreu devido ao processo de licitação, que foi regularizado. De acordo com Márcio, os serviços na unidade já começaram.

Sobre a presença de insetos e roedores, Márcio explicou que uma empresa faz a dedetização semanal no hospital. De acordo com o diretor, o serviço está em dia.
Fonte: Jornal O POVO

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