terça-feira, 6 de maio de 2014

O que é Câncer de cólon? Importante saber para prevenir...


O câncer de cólon abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto, sendo um dos tipos de câncer mais incidentes no mundo. É tratável e curável na maioria dos casos, ao ser detectado precocemente. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos (lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso). Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 32.600 novos casos por ano, sendo 15.070 homens e 17.530 mulheres. Além disso, o câncer de cólon faz aproximadamente 14 mil vítimas por ano no Brasil.

Causas

O câncer de cólon resulta de alterações em um grupo de genes de reparo do DNA. Quando esses genes estão alterados, o sistema de reparo não é capaz de corrigir alterações no código genético, facilitando o desenvolvimento de câncer.

Fatores de risco

Pólipos adenomatosos: os pólipos adenomatosos vão em algum momento se alterar, até evoluírem para adenocarcinoma, que é o câncer de cólon mais comum. Este é o principal motivo para se indicar a colonoscopia, pois esses pólipos podem ser retirados quando pequenos e ainda benignos;

Idade

A incidência é maior em homens e mulheres com idade superior a 50 anos. Não se sabe ao certo porque isso acontece. Uma possibilidade é a de que essas pessoas tenham sido expostas ao fatores de risco por mais tempo.

Diabete e obesidade

Pessoas com diabetes e resistência à insulina podem ter um risco aumentado de câncer de cólon. Além disso, pessoas com obesidade tem mais chances de sofrer com o câncer de cólon e de sofrer complicações da doença.

Tabagismo e alcoolismo

A relação direta entre álcool e câncer de cólon não está completamente estabelecida, como acontece com carne vermelha, frutas e verduras e exercício físico. Entretanto, é sabido que pessoas que ingerem grandes quantidades de álcool estão em maior risco para desenvolver a doença. Este risco é maior para pessoas que ingerem mais de 45 g de álcool por dia (equivalente a aproximadamente três latas de cerveja de 350 mL, três taças de vinho de 150 mL ou três doses de uísque de 40 mL. Além disso, sabe-se que o tabagismo também aumenta o risco de câncer de cólon, uma vez que as substâncias nocivas do cigarro podem afetar as células do intestino.

Doença inflamatória intestinal

O câncer de cólon está relacionado com a retocolite ulcerativa idiopática, quando não tratada de forma correta, contínua. É uma doença autoimune que agride a mucosa colorretal. Doença mal cuidada e de longa data são fatores que possibilitam a degeneração para o câncer de cólon. Colonoscopia periódicas mantém estes pacientes em vigilância.

Histórico familiar

Estatisticamente, parece realmente tratar-se de doença hereditária, não obrigatória. Acredita-se que pessoas com avós, pais e irmãos com câncer de cólon expostos a fatores de risco têm muito mais chance de desenvolver a doença, daí a necessidade de se realizarem exames preventivos.

Polipose adenomatosa familiar

Essa é uma doença hereditária, determinada quando há mais de 100 pólipos adenomatosos pelos segmentos dos cólons. Na maioria das vezes, o diagnóstico é feito quando já há o desenvolvimento do câncer de cólon em pacientes jovens. Nesse caso, todos os familiares diretos devem ser submetidos a colonoscopia para que o diagnóstico seja feito o mais precocemente possível.

Síndrome de Lynch

Doença hereditária autossômica dominante, responsável por cerca de 3 a 5% dos tumores colorretais. Cerca de 70% dos pacientes com a síndrome tem chance de desenvolver câncer de cólon. Pacientes jovens, com manifestações principalmente no cólon direito.

Fique atento

Observar esses critérios é importante para avaliar seu risco de câncer de cólon:
  • Três ou mais familiares com câncer de cólon, duas gerações sucessivas afetadas e pelo menos um com idade inferior a 50 anos
  • Três ou mais familiares com um dos tumores a seguir: câncer colo-retal, endométrio, intestino delgado, ureter e pélvis renal
  • Pelo menos duas gerações sucessivas e pelo menos um dos tumores diagnosticados em idade inferior a 50 anos.

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