sábado, 19 de julho de 2014

Academia Quixadaense de Letras completa hoje 2 anos de fundação


Há precisamente dois anos nascia a Academia Quixadaense de Letras, fruto de um sonho nosso, cuja finalidade principal era congregar os escritores quixadaenses e da região.
Como não tínhamos sede própria e nossa estação ferroviária estava abandonada, decidimos solicitar a posse do referido imóvel  junto a Transnordestina, no que fomos prontamente atendidos.
A primeira foto mostra o estado do imóvel quando o recebemos. Logo tratamos de recuperar sua estrutura externa e interna, sem contudo descaracterizá-lo, o que está mais do que evidente na segunda foto.
Passamos a fazer nossas reuniões mensais lá, e a fazer projetos para engajarmos a juventude no mundo das letras. Arrecadamos muitos livros, capazes de compor o acervo de uma biblioteca de médio porte e quando tudo caminhava para   a concretização do projeto, eis que aparece um Órgão se dizendo responsável pela fiscalização e preservação do patrimônio, inclusive questionando a legalidade de um contrato de comodato que tínhamos com a Transnordestina.
Diante desse novo fato, ficamos de mãos atadas vendo todos nossos sonhos e esforços caírem  por terra.
O que é mais cômico nessa história toda  é que a estação ficou abandonada por mais de uma década, prestes a ruir, e na hora que aparece alguém que se propõe a recuperar com seu próprio dinheiro aparece o "Guardião". Por que esse órgão que se diz responsável não veio fiscalizar enquanto o prédio estava em situação deplorável? Por que o "Fiscalizador" não toma providências com relação ao abandono do Açude do Cedro e seus galpões centenários? E o galpão onde funcionou o almoxarifado da estação que está prestes a cair?  Levaram todas as portas, é local de risco e há poucos dias foi incendiado, colocando os moradores das adjacências em polvorosa. Por que não fiscalizam isso?
A Academia Quixadaense de Letras, que plantou e tem regado com esmero a semente da cultura, do amor  às letras,  está prestes a devolver o prédio para o órgão que nos cedeu, a Transnordestina, pois com a interferência do IPHAN em nossas acomodações, ficou inviável nosso funcionamento.
Temos certeza que com a nossa saída do prédio que com tanto afinco tentávamos proteger, em breve não restará mais nada lá, e será apenas mais uma lembrança de um passado destruído pelo descaso e burocracia
dos órgãos responsáveis.

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