quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Monge encontrado em estado de meditação "não está morto", dizem budistas



De acordo com o médico, se o monge permanecer nesse estado de meditação, ele pode se tornar um Buda (Foto: Reprodução/Morning News)
Um monge mumificado há 200 anos foi encontrado no dia 27 de janeiro, no distrito de Ulan Bator, na Mongólia. Segundo os budistas veteranos, o religioso está vivo e em estado de profunda meditação.

Segundo o Siberian Times, exames forenses serão realizados. Segundo as informações do site, o frio da região ajudou na preservação do corpo, o qual foi encontrado em bom estado de conservação, enrolado em pele de animais.

De acordo com alguns especialistas da religião budista, a múmia está em estado espiritual raro conhecido como "tukdam".
O médico Barry Kerzin, conhecido por cuidar do Dalai Lama, diz que teve a honra de cuidar de alguns monges quem chegaram ao estado "tukdam".

Ao Siberian Time, o médico afirmou que se a pessoa se mantém nesse tipo de estado por mais de três semanas, o que segundo ele é raro, o corpo começa a encolher de maneira gradual e o que vai ficar é somente cabelo, unhas e roupas.

Ainda segundo o Kerzin, se o monge permanece nesse estado de meditação, ele podia se tornar um Buda. Depois de chegar a esse nível, o meditador pode ajudar outros, e todos ao redor sentem um profunda alegria.

De acordo o professor do Instituto de Arte Budista da Mongólia, Ganhugiyn Purevbata, o monge “está sentado na posição de lótus, com a mão esquerda aberta, e a direita simboliza a reza do Sutra”.

A múmia havia sido roubada de outra parte do país e estava prestes a ser vendida no mercado negro, segundo informações da policia local. O corpo do monge teria sido retirado de uma caverna na região de Kobdsk e armazenada em uma casa em Ulan Bator.

O resposável pelo roubo foi identificado apenas como Enhtor, e logo em seguida preso sob acusação de roubar itens de valor cultural e pode ser punido com multa de até US$ 43 mil e entre cinco e 12 anos de prisão. O monge está sendo guardado no Centro Nacional de Conhecimento Forense, na capital Ulan B

Fonte: O Povo

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