Criança que comoveu internautas
Manu visitou unidade médica onde faz tratamento contra doença rara.
Foto em que ela comemorava evolução de tratamento fez sucesso na web.
A pequena Manu, que comoveu internautas após comemorar a evolução de seu tratamento contra um câncer raro, visitou nesta sexta-feira (12) o hospital do Grupo de Assistência a Criança com Câncer (Gacc) onde ela realizou o tratamento contra a doença em São José dos Campos, no interior de São Paulo.
Inicialmente, Manu, de 2 anos e 9 meses, iria fazer exames de acompanhamento da doença, mas os procedimentos foram cancelados. Mesmo assim, a família dela manteve a visita na cidade para dar entrevistas sobre a história e a repercussão do caso da filha.
Inicialmente, Manu, de 2 anos e 9 meses, iria fazer exames de acompanhamento da doença, mas os procedimentos foram cancelados. Mesmo assim, a família dela manteve a visita na cidade para dar entrevistas sobre a história e a repercussão do caso da filha.
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Entretida com os brinquedos, Manu não se importou muito com as câmeras ao seu redor e seguiu brincando com suas amigas. "Ela não sabe o que está acontecendo, do que representa tudo que ela passou, mas está adorando", disse Erick Moura, pai da menina, ao G1.
Diferente de Manu, Erick sabe que a repercussão foi grande, mas não consegue dimensionar. "Sei que foi grande, mas não faço ideia. Eu estou brincando que a cidade onde moro (Itajubá-MG) tem 90 mil moradores. Penso que pelo menos a minha cidade toda sabe da história, leu a matéria e 'curtiu' a história da Manu", afirmou.
De acordo com o oncologista Marcelo Milone, que acompanhou parte do tratamento de Manu, o acompanhamento ainda precisa ser feito, mas o fato da menina já comemorar sete meses sem sessões de quimioterapia é para ser comemorado. "Ela e a família tem muito a comemorar. O prognóstico dela era muito ruim, não reagiu aos dois primeiros tipos de tratamento, tivemos que partir para uma terceira opção e hoje podemos dizer que ela está eventualmente curada. Precisa de um acompanhamento, mas hoje ela está curada", explicou ao G1.
Comoção na web
Emanuela Kobanawa tem 2 anos e 9 meses, mas luta contra a Histiocitose de Células de Langerhans desde os três meses de vida. No mês de março ela completou sete meses sem a necessidade de fazer quimioterapia e o pai decidiu comemorar na web.
Emanuela Kobanawa tem 2 anos e 9 meses, mas luta contra a Histiocitose de Células de Langerhans desde os três meses de vida. No mês de março ela completou sete meses sem a necessidade de fazer quimioterapia e o pai decidiu comemorar na web.
Em pouco mais de uma semana, mais de 100 mil pessoas curtiram a imagem em uma comunidade voltada ao combate do câncer. Somente na primeira publicação da foto foram cerca de 92.500 'curtidas'. Na foto, a menina segura um cartaz com a frase: "Estou a (sic) 7 meses sem quimioterapia!!! Agradeço a Deus e ao GACC - São José dos Campos".
A ideia de colocar a foto na internet foi de Erick Moura, pai de Manu. Além de comemorar a evolução do tratamento da filha contra a Histiocitose de Células de Langerhans, o objetivo, segundo ele, era de o Gacc, que passa por uma crise financeira.
A ideia deu certo. Após a repercussão, o Gacc disse que registrou um número muito maior de doações do que o comum. A maioria delas veio pela internet. Porém, a unidade não tinha a estimativa de quanto foi esse aumento.
O Gacc é o único hospital do Vale do Paraíba especializado em tratamento para crianças com câncer e tem uma dívida estimada de aproximadamente R$ 800 mil. Segundo a unidade, o número de pacientes atendidos cresceu no ano passado em uma proporção muito maior que a capacidade de captação de recursos. O resultado é uma dívida que não para de crescer e que já coloca em risco o funcionamento do hospital.
A ideia de colocar a foto na internet foi de Erick Moura, pai de Manu. Além de comemorar a evolução do tratamento da filha contra a Histiocitose de Células de Langerhans, o objetivo, segundo ele, era de o Gacc, que passa por uma crise financeira.
A ideia deu certo. Após a repercussão, o Gacc disse que registrou um número muito maior de doações do que o comum. A maioria delas veio pela internet. Porém, a unidade não tinha a estimativa de quanto foi esse aumento.
O Gacc é o único hospital do Vale do Paraíba especializado em tratamento para crianças com câncer e tem uma dívida estimada de aproximadamente R$ 800 mil. Segundo a unidade, o número de pacientes atendidos cresceu no ano passado em uma proporção muito maior que a capacidade de captação de recursos. O resultado é uma dívida que não para de crescer e que já coloca em risco o funcionamento do hospital.
Tratamento
Emanuela Kobanawa tem 2 anos e 9 meses, mas luta contra a Histiocitose de Células de Langerhans desde os três meses de vida. A doença é caracterizada pela proliferação e acúmulo de células Langerhans, um tipo de célula de defesa jovem, em vários tecidos. Na maioria dos casos, a apresentação da doença acontece na infância. Por ser rara, ainda há várias discussões sobre as definições da doença.
Por conta da doença da filha, a família que morava no interior de Goiás teve que mudar toda sua rotina. Antes de chegar ao Gacc, a criança iniciou o tratamento no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia, onde ficou internada durante dois meses.
Emanuela Kobanawa tem 2 anos e 9 meses, mas luta contra a Histiocitose de Células de Langerhans desde os três meses de vida. A doença é caracterizada pela proliferação e acúmulo de células Langerhans, um tipo de célula de defesa jovem, em vários tecidos. Na maioria dos casos, a apresentação da doença acontece na infância. Por ser rara, ainda há várias discussões sobre as definições da doença.
Por conta da doença da filha, a família que morava no interior de Goiás teve que mudar toda sua rotina. Antes de chegar ao Gacc, a criança iniciou o tratamento no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia, onde ficou internada durante dois meses.
No começo do tratamento da doença no Gacc, ela teve a primeira complicação por conta das sessões de quimioterapia e chegou a ficar 45 dias internada no hospital, sendo 30 na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Atualmente, a família de Manu vive em Itajubá, no sul de Minas Gerais. Apesar disso, as visitas dela a São José dos Campos continuam, já que Manu ainda não teve alta no tratamento.
Crise no Gacc
Fundado há 20 anos, o Gacc oferece atendimento integral a mais de 500 crianças e jovens em 39 cidades do Vale Paraíba e região. Desde julho de 2008, a entidade conta com o Centro de Tratamento Fabiana de Morais (CTFM), único hospital da região habilitado pelo Ministério da Saúde como de alta complexidade em oncologia. No local, 80% dos pacientes atendidos são do SUS.
Atualmente, a família de Manu vive em Itajubá, no sul de Minas Gerais. Apesar disso, as visitas dela a São José dos Campos continuam, já que Manu ainda não teve alta no tratamento.
Crise no Gacc
Fundado há 20 anos, o Gacc oferece atendimento integral a mais de 500 crianças e jovens em 39 cidades do Vale Paraíba e região. Desde julho de 2008, a entidade conta com o Centro de Tratamento Fabiana de Morais (CTFM), único hospital da região habilitado pelo Ministério da Saúde como de alta complexidade em oncologia. No local, 80% dos pacientes atendidos são do SUS.
A unidade corre o risco de suspender o atendimento por conta de dificuldades financeiras. A dívida acumulada apenas em 2012 soma R$ 800 mil. Além disso, o déficit mensal é de R$ 200 mil. O montante repassado pelo SUS cobre apenas 30% das despesas. O Gacc recebe doações no site da instituição no link 'quero fazer uma doação'
. Carlos Santos G1
. Carlos Santos G1
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