quarta-feira, 31 de julho de 2013

Lafayete de Albuquerque Lima comemora mais um ano de vida...Crônica de João Eudes Costa






PADRÃO DE HONRA
João Eudes Costa
Boa tarde para você, LAFAYETE DE ALBUQUERQUE LIMA, que hoje recebe de sua família e de seu vasto círculo de amizade efusivos cumprimentos pela passagem de seu aniversário natalício.
Convivemos juntos uma infância feliz, naqueles tempos bons, em que os meninos, realmente, se portavam como verdadeiras crianças. Juntos montamos cavalo-de-pau, cravamos pião, empinamos papagaio, jogamos bola de gude e, nos dias de chuvas, banhávamos sob jacarés que faziam bicas, trazendo do telhado das casas coloniais água para purificar a nossa inocência.
Crescemos juntos, estudamos na mesma escola, ajudamos missa na matriz, e, na juventude, conservamos o mesmo espírito fraterno e alegre, pois nunca nos faltou tempo para recordar as peraltices e a alegria de nossa infância. Também juntos passamos quase um ano a serviço da Pátria, servindo o exercito, onde começamos a amadurecer para enfrentar a vida, e de onde tiramos muitos ensinamentos práticos para a nossa vida profissional.
Com tamanha afinidade, com uma convivência de quase meio século, não me foi possível ainda constatar um ato de indignidade praticado por Lafayete de Albuquerque Lima. Como ser humano, logicamente, tem as suas falhas, as suas fraquezas iguais a todos nós.
Ninguém, todavia, constatou qualquer ato despudorado praticado por Lafayete, muito embora tenha levado uma vida de atividade constante, e, por muitos anos, desempenhou função pública. Por isso goza de invejável conceito como cidadão em nossa comunidade, merecendo todas as honras que credenciam um homem de bem.
No lar é o marido dedicado e o pai extremoso, que faz da família o altar de suas orações, onde Cristo permanece, todos os dias, na harmonia, na renúncia e no amor. No desempenho de suas obrigações profissionais foi sempre símbolo da decência, padrão de dignidade, e exemplo de honestidade.
O senso de responsabilidade com que executava as tarefas a seu cargo como Tabelião do Cartório Imobiliário de Quixadá, o empenho que devotava no cumprimento do que a lei exige, foram sustentáculos que asseguraram um trabalho sério e legal, beneficiando a todos indistintamente. A sua intransigência em defesa dos atos legais, muitas vezes, causou aborrecimentos e incompreensões aos que sentiam bloqueadas as suas pretensões ilegais, sempre a serviço de interesses pessoais, em detrimento dos trâmites legais ditados pelas leis, em nome da justiça.
O prestigio de que desfruta não apenas no âmbito Municipal, mas no Estadual, onde igualmente construiu uma imagem de fé, de respeito e valor, não utiliza em seu próprio benefício. Faz questão de utilizá-lo em favor dos outros, especialmente para a pobre comunidade de D. Maurício, onde é considerado um autêntico líder.
Em defesa de seus amigos de Serra do Estevão, pessoas a quem é ligado por estreitos laços de amizade que já se tornaram tradição de família, emprega o tempo que sobra de suas múltiplas tarefas profissionais. Mostra, assim, que não falta tempo quando se quer ser útil, quando se quer servir, pois todos já aprendemos que tempo é questão de preferência. Esta opção você fez pelos seus amigos pobres da infância, companheiros de brincadeiras, quando corria nas ladeiras da Serra, em busca da felicidade, que julgava encontrar no cume das elevações.
Os festejos de seu aniversário não são alegres pelos banquetes que oferece. Pelas recepções que programa com a participação do alto mundo social. A data de seu natalício é importante para todos, porque marca a sua presença entre nós. Haveremos de comemorar ainda por vários anos a passagem desta data, pois somente assim, Quixadá terá a certeza de continuar possuindo na sua galeria de honra mais um homem de bem e seus companheiros o privilégio da convivência dignificante com a sua sinceridade, personalidade e honradez.
Enquanto isto, seus amigos do sertão, aqueles que o tem como líder, haverão de bendizer a passagem desta data, porque, na repetição de seu natalício, terão a companhia de seu defensor, de seu comandante e de seu amigo.


E porque você, LAFAYETE DE ALBUQUERQUE LIMA, é um dos patrimônios de honradez de nossa terra e a sua vida tem se constituído um exemplo, um padrão e um símbolo do que deve ser um cidadão quixadaense, merecendo, sem nenhum favor, figurar em nossa galeria de honra, é que lhe dou hoje, LAFAYETE DE ALBUQUERQUE LIMA, aniversariante do dia, o meu boa tarde, o meu boa tarde para você.

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