terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Farmácia Solon Magalhães...Uma relíquia


Foto da  Farmácia Solon Magalhães - envida pela Dra. Paula Campos

Solon Magalhães morreu em 11 de maio de 1918, com 37 anos de idade, vítima de uma tuberculose, doença incurável na época. Tratava-se de um homem extremamente caridoso, que socorreu muitos retirantes da seca de 1915, que adoeciam e não tinham dinheiro para comprar o remédio. Casado com Maria Forte Magalhães, conhecida como Mariinha, que após a morte do marido continuou tomando conta da farmácia juntamente com os filhos Edite e Eliézer Forte Magalhães.
    A farmácia funcionava na praça José de Barros e mesmo depois da morte de Da. Mariinha, ficou sendo administrada pelos irmãos Edite e Eliézer Forte Magalhães, formado em farmácia, tendo sido por três vezes prefeito de Quixadá. A farmácia encerrou suas atividades no inicio da década de 50 e durante todo seu funcionamento, conservou o retrato do fundador Solon Magalhães.
   Solon Magalhães, juntamente com Jacinto de Sousa e Emigdio Cabral, foram os idealizadores da fundação da Aliança Artística e Proletária de Quixadá, uma entidade classista, cuja finalidade era congregar artistas e artesãos. Infelizmente essa entidade  só passou a funcionar em 16 de junho de 1921 quando Solon Magalhães já havia falecido.
   Dr. Eliézer Forte Magalhães, quando prefeito, cedeu ao mecânico Adolfo Lopes da Costa uma amplificadora para divulgação dos programas da Prefeitura Municipal de Quixadá. Mestre Adolfo, demonstrando sua gratidão, denominou o serviço de som, único existente na cidade naquela época, de Amplificadora Solon Magalhães, que divulgou nossos eventos sociais e culturais por mais de meio século.

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