segunda-feira, 14 de abril de 2014

Curiosidades históricas imperdíveis


Por que os escravos comiam terra?

Os escravos utilizavam a geofagia – ato de comer terra – para se enfraquecer e, em seguida, morrer. Era uma forma de suicídio. A depressão causada pelo degredo dos africanos para as terras americanas chegava
a tal ponto que o escravo tentava, por meio desse ato extremo, libertar-se dessa condição. Vários tipos de castigos físicos eram infligidos aos escravos que tentavam o suicídio com a prática de comer terra: um deles era a utilização de máscaras de ferro, para impedir a ingestão.






Você sabia que a única coisa a que as princesas tinham direito no casamento era uma mesada para os alfinetes? Saiba como eram feitos os contratos nupciais.

“Alfinetes” era o nome dado à quantia, reservada por contrato antenupcial, de que a mulher casada podia dispor. A designação era aplicada também aos contratos de casamento entre Casas Reais, como o que celebrou o noivado de D. Leopoldina com D. Pedro. Na época, todo o dinheiro de um casal era administrado pelo marido. O nome “alfinetes”, que lembra “miudeza”, sugeria que a mulher não tinha despesas sérias, mas isso não significa que todas gastassem dinheiro com enxoval: os “alfinetes” de D. Leopoldina, por exemplo, serviam para encomendar livros de mineralogia na Europa.



Você sabia que ser maria-vai-com-as-outras podia significar andar na companhia da realeza? Saiba como surgiu essa expressão.

Conta-se que a doença mental de D. Maria I obrigava-a a viver quase sempre reclusa, só saindo acompanhada das damas de seu serviço. Por isso, sempre que a via cercada de acompanhantes, a gente da cidade falava “Lá vai a Maria com as outras”.




Uma anã negra paparicada por uma rainha: saiba quem foi D. Rosa.

Era tido por costume original da realeza ibérica empregar anões no serviço particular da família real. Na Corte portuguesa do final do séc. XVIII uma dessas pequenas personagens gozava de um prestígio digno de nobreza, era: D. Rosa, a anã negra favorita de D. Maria I. Um viajante inglês, certa vez convidado para um sarau em companhia da rainha e seus filhos, conta ter visto D. Rosa encostada a uma porta, vestindo uma saia de amazona escarlate e namoriscando à distância um belo mouro, criado do Marquês de Marialva. Influente nos mexericos da Corte. D. Rosa conseguiu ganhar a simpatia até mesmo da mais temperamental das princesas: D. Carlota Joaquina, que costumava cobri-la de mimos.



Origem: história cantada

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