Por que os escravos comiam
terra?
Os escravos utilizavam a geofagia – ato de comer
terra – para se enfraquecer e, em seguida, morrer. Era uma forma de suicídio. A
depressão causada pelo degredo dos africanos para as terras americanas
chegava
a
tal ponto que o escravo tentava, por meio desse ato extremo, libertar-se dessa
condição. Vários tipos de castigos físicos eram infligidos aos escravos que
tentavam o suicídio com a prática de comer terra: um deles era a utilização de
máscaras de ferro, para impedir a ingestão.
Você sabia que a única
coisa a que as princesas tinham direito no casamento era uma mesada para os
alfinetes? Saiba como eram feitos os contratos
nupciais.
“Alfinetes” era o nome dado à quantia, reservada
por contrato antenupcial, de que a mulher casada podia dispor. A designação era
aplicada também aos contratos de casamento entre Casas Reais, como o que
celebrou o noivado de D. Leopoldina com D. Pedro. Na época, todo o dinheiro de
um casal era administrado pelo marido. O nome “alfinetes”, que lembra “miudeza”,
sugeria que a mulher não tinha despesas sérias, mas isso não significa que todas
gastassem dinheiro com enxoval: os “alfinetes” de D. Leopoldina, por exemplo,
serviam para encomendar livros de mineralogia na
Europa.
Você sabia que ser
maria-vai-com-as-outras podia significar andar na companhia da realeza? Saiba
como surgiu essa expressão.
Conta-se que a doença mental de D. Maria I
obrigava-a a viver quase sempre reclusa, só saindo acompanhada das damas de seu
serviço. Por isso, sempre que a via cercada de acompanhantes, a gente da cidade
falava “Lá vai a Maria com as outras”.
Uma anã negra
paparicada por uma rainha: saiba quem foi D.
Rosa.
Era tido por costume original da realeza ibérica
empregar anões no serviço particular da família real. Na Corte portuguesa do
final do séc. XVIII uma dessas pequenas personagens gozava de um prestígio digno
de nobreza, era: D. Rosa, a anã negra favorita de D. Maria I. Um viajante
inglês, certa vez convidado para um sarau em companhia da rainha e seus filhos,
conta ter visto D. Rosa encostada a uma porta, vestindo uma saia de amazona
escarlate e namoriscando à distância um belo mouro, criado do Marquês de
Marialva. Influente nos mexericos da Corte. D. Rosa conseguiu ganhar a simpatia
até mesmo da mais temperamental das princesas: D. Carlota Joaquina, que
costumava cobri-la de mimos.
Origem: história cantada
Fonte: Blog do Facó
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