segunda-feira, 30 de junho de 2014

Prédio da antiga estação ferroviária de Quixadá...

Estado em que a Academia Quixadaense de Letras recebeu a estação de Quixadá, tendo em seguida feito a sua recuperação externa, sem contudo alterar suas características primitivas

Patrimônio Ferroviário
O tema Patrimônio Cultural Ferroviário vem sendo estudado pelo IPHAN há pelo menos uma década, por meio de pesquisas e busca de conhecimento, no âmbito do Patrimônio Industrial.
A partir da promulgação da Lei 11.483, em 2007, o IPHAN passou a ter atribuições especificas para preservação da Memória Ferroviária:
Art. 9º Caberá ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN receber e administrar os bens móveis e imóveis de valor artístico, histórico e cultural, oriundos da extinta RFFSA, bem como zelar pela sua guarda e manutenção.
Assim, desde 2007, o Iphan tem realizado um amplo Inventário de Conhecimento do Patrimônio Cultural Ferroviário, já tendo sido catalogados mais de seis mil edifícios. Os estados de conservação são os mais diversos, sendo que muitos estão abandonados ou em condições precárias de preservação.
Em 2008 foi instituída, por meio da Portaria nº 208 do IPHAN, a Coordenação Técnica para o Patrimônio Ferroviário, com o objetivo de conhecer melhor o universo que compreende o patrimônio ferroviário, promover discussões acerca das questões conceituais e estabelecer procedimentos para lidar com as atribuições resultantes da Lei nº. 11.483/2007 e dos decretos nº. 6.018/2007 e nº. 6.769/2009.
Assim sendo, com o intuito de reforçar as ações propostas pelo Sistema Nacional do Patrimônio Cultural, o Instituto tem procurado envolver as prefeituras, os governos estaduais e a sociedade civil organizada para que os mesmos também preservem esses bens que, na sua maioria, são revestidos de um grande valor cultural, principalmente em escala regional. Afinal, muitos municípios brasileiros surgiram, e muitas regiões se desenvolveram, em função das ferrovias e de suas estações.
Fonte:http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=15825&retorno=paginaIphan

* Queremos preservar, queremos ocupar e tornar habitável, sem contudo modificar a estrutura externa do prédio. Isso é algum crime? Crime e deixar um prédio tão importante para nós ficar nas mesmas condições em que se encontra o antigo galpão, que nos tempos áureos, serviu de almoxarifado para a estação ferroviária.
Foi nessas circunstâncias que a Academia Quixadaense de Letras recebeu, através de contrato de comodato, da TRANSNORDESTINA, o prédio da velha estação. E agora não podemos usar a estrutura pois as condições físicas não permitem. Ao solicitarmos do IPHAN, através de contato telefônico autorização para retirarmos uma parede INTERNA, que nenhum dano causaria ao prédio, até porque não faríamos sem a orientação de um profissional da área, essa autorização foi negada, motivo pelo qual a Academia não pode funcionar..E se não pode funcionar, de que adianta ficar com um prédio fechado? Melhor devolver para que tombe, como já tombaram muitos de nossos prédios históricos.

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