Quixadá Os imortais da Academia Quixadaense de Letras – AQL reuniram-se nesta segunda-feira (27), para festejar o segundo ano de fundação. A reunião aconteceu no auditório da EEFM José Jucá, já que a sede provisória foi devolvida por exigência do IPHAM. A esposa do presidente, Ângela Borges apresentou um histórico dos dois anos da academia, os seus membros, mostrando a estação ferroviária que foi recuperada e depois tomada de volta e por fim um poema sobre a bela Quixadá.
Na solenidade comemorativa o radialista Wanderley Barbosa na abertura fez a leitura de uma crônica “Quixadá, Minha Musa, Minha Paixão” em homenagem aos 144 anos da cidade de autoria do presidente João Eudes Costa. A ONG Grão de Mostarda apresentou uma peça teatral, um texto de literatura de cordel transformado em peça “O Brasil de Hoje” interpretado por crianças de 7 a 14 anos.
Maria Prima do Centro Antonio Conselheiro, leu um texto do filho de Jáder de Carvalho e fez indagações sobre o que sentiria o escritor quixadaense caso estive hoje vendo sua cidade natal, o rio Sitia, a pedra faladeira, a pedra do cruzeiro, a Serra do Estevão e lançou um desafio aos 24 imortais, para responderem este questionamento.
O Secretário de Educação Antonio Martins, representando o prefeito municipal em seu pronunciamento parabenizou aos acadêmicos e em plena comemoração de emancipação municipal anunciou que está viabilizando junto ao chefe executivo uma nova opção para receber a entidade. Três opções foram sugeridas pelo secretário, o Chalé onde funciona hoje o memorial Rachel de Queiroz, o espaço na rua Epitácio Pessoa entre a praça e a via pública e também foi pensado na nova sede da secretaria de educação que será construída um espaço destinado aos acadêmicos. 
O presidente da AQL João Eudes Costa, ficou lisonjeado com a oportunidade de uma nova sede, porem o mesmo pleiteia junto a Secretaria de Cultura do Estado um ambiente no Memorial Cego Aderaldo que será inaugurado em breve. João Eudes explicou que o representante da secretária informou que é inviável mas tem um terreno atrás do Memorial sugerido para ser erguida a Academia, segundo o presidente esta sendo estudada todas as possibilidades. João Eudes deve se reunir com os representantes da prefeitura para encontrar uma solução para a sede própria da AQL. 
A Academia conta hoje com 24 escritores, conforme João Eudes existem hoje 32 quixadaenses com livros publicados. A criação da academia levou aos jovens e até mesmo escritores que se encontravam escondidos a acreditarem em suas obras e conseguirem publicar os seus livros. Além da cidade ser um polo universitário, tem um rico histórico cultural, o acadêmico José Nilson informou com alegria sobre o vestibular já no inicio do ano da Faculdade Cisne, com dez cursos disponíveis. 
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