sábado, 7 de setembro de 2013

Nossa primeira sala de cinema tinha até luz elétrica, em 1897


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Escrito por Natália Pesciotta

Jornalistas que tiveram na seção inaugural escreveram que "o aparelho funcionou perfeitamente".

“As Exmas famílias desta capital encontrarão um salão de espera digno de sua recepção e [imaginem só] iluminado à luz elétrica.” Todo o luxo ficava na mais requintada casa de espetáculos do Rio de Janeiro. O Salão de Novidades Paris, primeira sala fixa de cinema do Brasil, exibia cenas de dança e do cotidiano – um homem comendo melancia, por exemplo.

Foi inaugurada em 30 de julho de 1897, menos de dois anos depois do surgimento do cinema na França. Os jornalistas que estiveram na seção inaugural escreveram que “o aparelho funcionou perfeitamente, agradando bastante”.

A tecnologia era o animatógrafo, invento dos irmãos Lumière. Por isso, a propaganda do salão na Folha da Tarde, a mesma que descrevia a sala de espera, começava assim: “Salve Século 19, Salve Animatógrafo Lumière – A última palavra do engenho humano. Pinturas ouvirem, chorarem, morrerem, com tanta perfeição e nitidez, como se Homens, Animais e Coisas Naturais fossem, é o assombro dos assombros.”
Fonte: www.almanaquebrasil.com.br

O Vento e a Lua

O Vento e a Lua[A Amizade]

Era uma vez dois bons amigos que viviam juntos à sombra de uma rocha. Por mais estranho que possa parecer, um era um leão e o outro era um tigre. Eles haviam se conhecido quando eram jovens demais para saber a diferença entre leões e tigres. Então, de forma alguma eles poderiam pensar que sua amizade fosse incomum. Além disso, aquela era uma região das montanhas onde reinava a paz, devido, possivelmente à influência de um amável monge da floresta que vivia ali por perto. Ele era um eremita, alguém que vive muito longe das outras pessoas.
Por alguma razão desconhecida, um dia os dois amigos entraram em uma tola discussão. O Tigre disse, "Todos sabem que o frio vem quando a lua passa da lua cheia para lua nova!" O Leão disse, "Onde você ouviu tamanho disparate? Todos sabem que o frio vem quando passa da lua nova para a lua cheia!”
O debate ficou mais e mais acirrado. Nenhum conseguia convencer o outro. Eles não puderam chegar a nenhuma conclusão que pusesse fim à crescente discussão. Eles até chegaram a ofender-se um ao outro! Temendo pela sua amizade, eles decidiram ir consultar o culto monge da floresta, o qual certamente saberia destes assuntos.
Ao visitar o pacífico eremita, o leão e o tigre se curvaram em reverência e colocaram a questão a ele. O amável monge pensou por um momento e deu a sua resposta. "Pode esfriar em qualquer fase da lua, da lua nova para a lua cheia ou da lua cheia para a lua nova. É o vento que traz o frio, seja do oeste, norte ou leste. Portanto, de certa forma, vocês dois estão certos! E nenhum de vocês dois é derrotado pelo outro nesta questão. A coisa mais importante é viver sem conflitos, permanecer unidos. A união é sempre o melhor."
O leão e o tigre agradeceram ao sábio eremita. E eles ficaram felizes por continuarem sendo amigos.

Moral da história:

O tempo vai e o tempo vem, mas a amizade permanece.
Fonte: www.maisbelashistóriasbudistas.com

O Supérfluo e o Necessário

Pense Nisso e Faça a Diferença!!!!

Dicas da língua portuguesa - 4

30 - Censo é de recenseamento; senso refere-se a juízo. Veja: O censo deste ano deve ser feito com senso crítico.
31 - Você não bebe a champanhe – Errado!. Bebe o champanhe. A palavra é, portanto, masculina.
32 - Cidadão só tem um plural: cidadãos.

33 - Cincoenta não existe. Escreva sempre cinquenta.
34 - Ainda tem gente que erra quando vai falar gratuito e dá tonicidade ao i, como de fosse gratuíto. O certo é gratuito, da mesma forma que pronunciamos intuito, circuito, fortuito, etc.



NOTA DE REPASSE: E tome fluído no lugar de fluido.



35 - E ainda tem gente que teima em dizer rúbrica, em vez de rubrica, com a sílaba bri mais forte que as outras. Escreva e diga sempre rubrica.
36 - Ninguém diz eu coloro esse desenho. Dói no ouvido. Portanto, o verbo colorir é defectivo (defeituoso) e não aceita a conjugação da primeira pessoa do singular do presente do indicativo. A mesma coisa é o verbo abolir. Ninguém é doido de dizer eu abulo. Para dar um jeitinho, diga: Eu vou colorir esse desenho. Eu vou abolir esse preconceito.

37 - Outro verbo danado é computar. Não podemos conjugar as três primeiras pessoas: eu computo, tu computas, ele computa. A gente vai entender outra coisa, não é mesmo?! Então, para evitar esses palavrões, decidiu-se pela proibição da conjugação nessas pessoas. Mas se conjugam as outras três do plural: computamos, computais, computam.
38 - Outra vez atenção: os verbos terminados em -uar fazem a segunda e a terceira pessoa do singular do presente do indicativo e a terceira pessoa do imperativo afirmativo em -e e não em -i. Observe: Eu quero que ele continue assim. Efetue essas contas, por favor. Menino, continue onde estava.

39 - A propósito do item anterior, devemos lembrar que os verbos terminados em -uir devem ser escritos naqueles tempos com -i, e não -e. Veja: Ele possui muitos bens. Ela me inclui entre seus amigos de confiança. Isso influi bastante nas minhas decisões. Aquilo não contribui em nada com o progresso.
40 - Coser significa costurar. Cozer significa cozinhar.

Cuidado com o que fala!!! rss

Curiosidades sobre bebês

Curiosidades Sobre Bebês Curiosidades Sobre Bebês
- Os bebês nascem sem as rótulas. Elas só se desenvolvem entre os seis meses e um ano de vida.

- É muito mais comum do que se pensa os bebês nascerem com olhos azuis, verdes…claros. Com o tempo e geralmente antes de abrirem os olhos a cor muda para a natural.

- As crianças de seis anos riem em média 300 vezes ao dia contra 60 dos adultos.

- Os bebês nascidos em Maio são aproximadamente 200 gramas mais pesados que os nascidos em outros meses.

- Uma criança não cresce enquanto está gripada.

- Um criança que recém aprendeu a andar dá 176 passos por minuto, assim como um adulto com uma perna de pau, elas precisam alternar os pés rapidamente para se equilibrarem.

- Até os seis ou sete meses, os bebês podem respirar e engolir ao mesmo tempo, os adultos, não. Isto é o que permite tomarem o leito materno.

- Os bebês nascem com a habilidade de nadar e conter a respiração, mas mais tarde a perdem.
- Os bebês não têm mau hálito, em princípio, porque ainda não têm dentes, ali se depositam as bactérias que fazem com que o hálito cheire mal.

- A cabeça de um recém-nascido representa um quarto de seu peso total.

- A maioria dos bebês reconhece a voz da mãe já quando nascem, mas demoram no mínimo 14 dias em reconhecer a voz do pai. Isto deve-se à ressonância criada pela voz da mãe durante os 9 meses de gestação. De qualquer forma elas costumam demonstrar mais alegria ao reconhecer aquela voz que brincava com ele quando ainda no ventre. Daí a importância de mimá-lo ainda na barriga da mãe.

- Os bebês não suam, as suas glândulas sudoríferas ainda não estão plenamente desenvolvidas.

- Um feto de quatro meses é capaz de tapar os olhos ante uma luz brilhante que atravessa a barriga da mãe, bem como de reagir ante sons muito fortes.

- Um feto não desenvolve impressões digitais até os três meses.

- Um recém-nascido só focaliza objetos que se encontram a 25 cm do seu nariz, a distância que há entre ele e sua mãe ao ser amamentado. É tudo o que ele precisa ver.
- As crianças crescem duas vezes mais rápido na Primavera que no Outono, ainda que ganhem mais peso durante o Outono.

- Durante uma ecografia é possível ver o bebê sorrindo até a 1 mês do nascimento, a partir deste período não sorriem mais. A proximidade do parto os deixa de mau humor.

- O sentido mais forte dos bebês é o olfato, nos primeiros dias é a principal forma de reconhecimento da sua mãe.

- O coração de um embrião começa a bater na terceira semana da sua concepção.

- Não importa onde nasça o teu filho, compartilhará o seu aniversário com outras 9 milhões de pessoas ao redor do mundo.

- O recorde de filhos de uma mesma mulher é de 69.

- A maioria dos bebês chora sem lágrimas até que completem entre três e seis semanas.

- O peso de um bebê dobra depois de seis meses e triplica ao final do primeiro ano.

Aos 21 anos, Pelé já tinha feito 500 gols... Você sabia?


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Escrito por Bruno Hoffmann

Rei é rei, mesmo quando muito novo.

Em 1969, o Brasil parou para ver Pelé fazer o milésimo gol, contra o Vasco, no Maracanã. Mas sete anos antes o Rei chegava a uma marca tão impressionante quanto, mas muito menos comemorada. Em 2 de setembro de 1962, Pelé fazia o gol de número 500 numa partida contra o São Paulo, válida pelo Campeonato Paulista. Tinha apenas 21 anos.

Para chegar até aí, o jogador bateu recordes atrás de recordes. Em 1957 tornou-se o mais jovem artilheiro do Campeonato Paulista. No ano seguinte, marcou 58 tentos pelo mesmo campeonato, número inalcançado até hoje. Em 1959, balançou as redes 127 vezes. O Rei foi ainda o artilheiro do Paulistão por nove temporadas seguidas, de 1957 a 1965.

Para efeito de comparação, outro brasileiro que fez mil gols, Romário, alcançou a metade dessa marca aos 29 anos. O corintiano Ronaldo, aos 32, espera chegar aos 500 apenas em 2010.

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Fonte: www.almanaquebrasil.com.br

Um Palácio para a Cultura

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Escrito por Natália Pesciotta

Ela renasceu das cinzas, foi esquecida no porto na correria da fuga da família real, atravessou o oceano e aqui se transformou na oitava maior biblioteca do mundo – um tesouro com mais de nove milhões de volumes, repleto de grandes e pequenas histórias sobre o Brasil e a humanidade.

Foi das cinzas que nasceu a biblioteca da família real portuguesa – a mesma que veio parar no Brasil e deu origem à maior coleção de livros da América Latina e a oitava maior do mundo. Em 1755, um terremoto em Lisboa provocou um incêndio que arruinou as obras. A coleção então foi remontada com esmero. Era o grande xodó de dom João. Tanto que, mesmo na apressada transferência da família real para o Brasil, praticamente uma fuga, o imperador expediu um decreto ordenando que a biblioteca viesse com ele já na primeira esquadra.

Na confusão da partida, porém, as caixas acabaram esquecidas no porto. O único “livro” que veio naquela leva e até hoje está na Biblioteca Nacional é um calhamaço de folhas amareladas: a desordenada Listagem das Pessoas e Naus que Saíram de Portugal em 1807.

Os livros mesmo só chegaram ao Rio de Janeiro três anos depois de dom João e sua turma. Eram 60 mil volumes. Por falta de maior planejamento, ficaram armazenados na sala do hospital de um convento. O frei Camilo de Monserrate, então diretor da biblioteca, insistiu com dom João que o local não era apropriado: “Os bastimentos do antigo hospital dos Carmelitas não são nem vastos, nem claros, nem salubres para oferecer uma situação de segurança para as coleções e um uso cômodo do público nas condições desejáveis”.

O imperador então autorizou uma construção para a Real Biblioteca onde antes ficavam as catacumbas dos religiosos. A data em que as obras e objetos foram para lá, 24 de outubro de 1811, ficou marcada como Dia Nacional do Livro. Quando, pressionado por seus conterrâneos, dom João voltou para Portugal, tratou de acalmar a população brasileira: “Deixo aqui a minha biblioteca e meu filho”.

Depois da Independência, a Imperial Biblioteca passou a ter prédio próprio, que logo ficou pequeno, devido a doações e aquisições. No centenário da biblioteca, no Dia do Livro, ela ganhou nova casa. Durante 140 dias, um carro comum fez mais de 1.100 viagens para levar cerca de oito mil caixas e outros volumes para a avenida Rio Branco, onde estão até hoje. Nas palavras do historiador Arno Wehling, é um verdadeiro “palácio da cultura”, que recebe cerca de três mil visitantes por mês.

Com o segundo centenário recém-completo, a biblioteca não para de crescer. São mais de nove milhões de volumes, entre acervo comum, obras raras, periódicos, manuscritos, documentos, iconografia e cartografia. Ela recebe as publicações produzidas no País inteiro, além de coleções cedidas por especialistas. Depois da Proclamação da República, trocou o “real” e “imperial” do nome por “nacional”. Parece pouco, mas muito significa: da propriedade de alguns, passou a ser de toda a população. Conheçamos, então, pequenas e grandes histórias desse nosso patrimônio.


Visitantes ilustres se embrenharam nessas estantes

Muitas personalidades fundamentais para a cultura brasileira foram frequentadoras de carteirinha da Biblioteca Nacional – e não é modo de dizer. Lá estão guardadas fichas de usuários como J. D’Alencar e Sebastião Bernardes de Souza Prata, mais conhecidos como José de Alencar e Grande Otelo. Pode-se saber, por exemplo, que Joaquim Maria Machado de Assis, aos 16 anos, retirou das estantes a revista de humor A Marmota e livros de história. Assim como ele, um pouco mais tarde, Lima Barreto só teve acesso à erudição por causa da biblioteca – no começo do século 20, livros eram artigos de luxo.
Fonte: www.almanaquebrasil.com.br

Vamos nos divertir?

Mulher ciumentaE-mail



Só pra descontrair, leia as piadas do Almanaque e comece a rir!

Mulher ciumenta
Uma mulher conversa com a amiga, que é muito ciumenta com o marido:
– E aí, querida, está melhor com ele?
– Mais ou menos... Hoje de manhã ele disse que eu era a oitava maravilha do
mundo.
– Que bom! E o que você respondeu?
– Eu pedi pra ele se livrar já das outras sete!

Ele avisou
No acampamento na África, o líder do grupo, que era gago, disparou:
– Hip, hip!
E todos, sem pestanejar:
– Hurra!
O líder repetiu:
– Hip, hip!
Quando todos estavam prestes a soltar o “hurra” novamente, uma manada de hipopótamos passou e atropelou todo mundo.



3 minutos
No consultório, o paciente recebe a notícia de que só tem três minutos de vida.
– Pelo amor de Deus, doutor, e o que eu posso fazer?
– Bom, dá tempo de fazer um macarrão instantâneo...


Outra de médico
– Doutor, o que eu tenho é grave?
– Não se preocupe. Se houver alguma dúvida, vamos esclarecer na autópsia.


Na escola
Joãozinho pergunta:
– Fessora, a senhora se casa comigo?
– Me desculpe, Joãozinho, mas eu não gosto de crianças.
– A gente evita, fessora!


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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Nossa Independência custou dois milhões de libras




Mais que um grito...
Engana-se quem pensa  que bastou um grito para o Brasil garantir soberania como nação. Três anos de diplomacia - e muitas libras - foram necessários para que Portugal reconhecesse a nova condição da antiga colônia.
A aceitação lusitana era essencial para que o resto da Europa também respeitasse e fizesse transações comerciais com o jovem império. Para isso contamos com a mão britânica - ou mais que isso. O Tratado de Paz e Aliança, arranjado pela Inglaterra em 29 de agosto de 1825, definia que o governo brasileiro pagasse dois milhões de libras esterlinas como uma espécie de indenização à antiga metrópole. É de se imaginar quem emprestaria essa quantia para o pagamento. No fim das contas, o dinheiro nem saiu da terra da rainha, pois Portugal já devia isso para os ingleses. A dívida foi apenas transferida e fez o império brasileiro perpetuar por um bom tempo a relação de devedor com a Inglaterra.
Fonte: www.almanaquebrasil.com.br

O primeiro computador do mundo




Fique ligado no mundo dos computadores e da internet com esse divertido Teco-Teco!

Se você gosta de jogos virtuais, faz pesquisa e conversa com pessoas pela internet, agradeça a Gottfried Leibniz. Não conhece? Ele foi um professor de matemática alemão que, quase 300 anos atrás, disse: “É indigno de homens eminentes perder horas como escravos na tarefa desgastante de calcular”. Daí nasceu a calculadora, que depois seria aprimorada por diversos matemáticos e engenheiros até originar uma máquina com o sistema dos computadores.

Foi para ajudar na Segunda Guerra Mundial que finalmente surgiu o primeiro computador, em 1946. O cérebro eletrônico que estudava bombas e balas era bem diferente do que conhecemos hoje: ocupava uma sala inteira, do tamanho de uma garagem para dois carros. Com seis mil interruptores, imagine o barulhão que fazia...

Os primeiros computadores totalmente fabricados no Brasil apareceram cerca de 20 anos depois. Hoje são pouco mais de 85 milhões de máquinas em funcionamento no País. Isso quer dizer que a cada nove pessoas, quatro têm um computador. E o número só aumenta...


Cisne Negro X Patinho Feio
O primeiro computador construído no Brasil, só com peças nacionais, foi apelidado de Zezinho. Outro, que ficou mais famoso por ser semelhante aos de hoje em dia, chamava-se Patinho Feio. Os pesquisadores da USP que o criaram escolheram o nome para debochar de outro grupo, ligado à Marinha, que desenvolvia projeto semelhante. Contornando as dificuldades da falta de dinheiro, os pesquisadores acabaram usando até latinhas de alumínio no computador.


Já pensou nisso?

Hoje a internet possui cerca de dois bilhões de usuários. É muita gente acessando a rede para ver e-mails, conversar com os amigos e se informar. E quase todo mundo já postou uma daquelas fotos que aparecem nas redes sociais para identificar as pessoas. Imagine se cada uma delas fosse uma 3X4 de papel... Se as juntássemos em linha reta, uma ao lado da outra, essa linha atravessaria a América oito vezes da capital mais ao sul, Buenos Aires, até a mais ao norte, Quebec! Haja papel! Ainda bem que, com a internet, nenhuma árvore precisa ser derrubada para reproduzir o rosto de alguém numa foto de papel. Ponto para a rede mundial de computadores! : )
Fonte: www.almanaquebrasil.com.br

Para Getúlio Vargas lugar dos livros de Jorge Amado era na fogueira

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Escrito por Bruno Hoffmann

O escritor foi preso sob a acusação de ser comunista.

O ano era 1937. Aos 25 anos, Jorge Amado começava a despontar como um dos melhores escritores de sua geração. Autor de romances críticos e engajados, como Jubiabá e Cacau, passou a ser visto com desconfiança pelo governo de Getúlio Vargas, que dizia que o escritor era “simpatizante do credo vermelho”. Ou seja: comunista. Até chegou a ser preso, em 1936, sob a acusação de ser subversivo.

Até que uma ordem chegou à polícia de Salvador: apreender todos os seus livros – entre eles, o mais recente, Capitães de Areia. Em 19 de novembro de 1937, as obras do baiano e outros materiais considerados subversivos foram queimados em praça pública. Só de Capitães de Areia – que se tornaria um de seus maiores clássicos – foram 800 exemplares.

Nada que calasse um dos mais engajados escritores brasileiros. Ainda estavam por vir suas obras mais críticas, escritas poucos anos depois, como ABC de Castro Alves e O Cavaleiro da Esperança.
getulio

Fonte: www.almanaquebrasil.com.br

Curiosidades dos pássaros de nosso País



Conheça as curiosidades dos pássaros de nosso País.

Já pensou se, em vez de brasileiro, você fosse papagaiense? Por pouco os portugueses não escolheram Terra Papagalli em vez de Brasil como nosso nome. É que aqui viviam muitos papagaios quando os colonizadores chegaram. Ainda bem que eles mudaram de ideia...

Passados cinco séculos, um decreto elegeu outro bichinho típico destas terras como nosso pássaro-símbolo, o sabiá-laranjeira. Graças a Gonçalves Dias, que tempos atrás escreveu o famoso verso que você deve conhecer: Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá.

De bichanos cantantes e voadores estamos bem mesmo. Com quase um metro de comprimento, a arara-azul-grande que vive aqui é a maior do planeta. Tem quase um metro de comprimento. Já o nosso menor passarinho é o beija-flor, que pode medir apenas seis centímetros. Na Amazônia é possível encontrar a mais forte ave de rapina do mundo. O gavião-real tem garras mais compridas que as de ursos e já foi flagrada carregando um macaco de seis quilos!


O mistério do tucano
Biólogos de todo o mundo sempre quiseram saber por que, afinal, os tucanos têm aquele bicão enorme. Já pensaram que servia para descascar frutas, para atrair fêmeas ou brigar por território. Mas em 2006 dois pesquisadores brasileiros e um canadense finalmente encontraram a resposta: o bico serve para regular a temperatura do animal. Assim como os humanos suam e os cachorros babam, esses bichos usam o bico para liberar o calor do corpo. E tem mais: de noite, dormem abraçados a ele. Como esquentou durante o dia, o bico serve como uma espécie de aquecedor natural.


Já pensou nisso?
Sozinhos, Brasil e Equador concentram metade das espécies conhecidas de beija-flor do mundo. Os tamanhos deles variam, mas, em comum, essas aves de bico fino são as únicas capazes de voar para trás e permanecer imóveis no ar, como um helicóptero. Isso porque movimentam as asas de forma espantosamente rápida. As menores chegam a bater as asas 80 vezes por segundo. Nós, que não vivemos sem piscar os olhos, em média fazemos isso 25 vezes por minuto. Isso quer dizer que, cada vez que você dá uma piscada, um beija-flor bate as asas 170 vezes! Incrível, não?
Fonte: www.almanaquebrasil.com.br

Piadas para deixar você de bom humor!

Piadas para deixar você de bom humor!
Literatura inútil
O marido chega em casa e a 
mulher pergunta:
– Amor, cadê aquele livro que ensina como viver até 100 anos?
– Joguei fora.
– Como assim? Por que você fez isso?
– Sua mãe vem nos visitar amanhã 
e não quero que ela fique lendo 
essas bobagens.

Passageiro solitário
Em um dia de muita chuva, o ônibus ia praticamente vazio. Além do motorista e do cobrador, havia apenas um passageiro. Sentado embaixo de uma janela aberta, ele já estava todo molhado. O motorista para em um semáforo, vira pra trás e pergunta:
– Ei, moço. Por que não troca de lugar?
– Eu até queria. Mas vou trocar 
com quem?

Agora ou nunca
O funcionário chega para o patrão e diz:
– Acho que é hora do senhor me dar um aumento, seu Miranda.
– Por que eu devo fazer isso, Cunha?
– É que várias empresas estão atrás de mim...
– Puxa, que empresas?
– A de água, a de luz, a de telefone...

Sem lero
No restaurante, o sujeito pergunta 
ao garçom:
– Por favor, como vocês preparam 
esse frango?
– Sem muita conversa mole, doutor. 
Nós vamos direto ao assunto e informamos que ele vai morrer.

Mentirinha

O milionário casou-se aos 63 anos com uma jovem lindíssima. Um amigo 
lhe pergunta:
– Como você conseguiu convencer uma garota tão jovem a se casar com um velho como você?
– Fácil! Menti a idade pra ela.
– Como?
– Disse que tinha 85.
Fonte: www.almanaquebrasil.com.br

O Fio da Meada

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Escrito por Natália Pesciotta

A história dos tecidos rendeu nosso nome, brigas e honras. Além de beleza e identidade. Por tramas artesanais ou industrializadas, cantamos, criamos estampas e vilas. Saiba por que até café, música e futebol têm a ver com os panos dessa terra.


Sem querer rasgar seda, somos Brasil por causa dos tecidos. Mal chegaram a estas bandas, os portugueses só queriam saber da árvore do tronco vermelho – o pigmento para dar cor aos panos era caríssimo na Europa.

Os nativos também usavam o tingimento. Sabiam fiar e tecer com instrumentos feitos de galhos. Apesar de fazer redes de dormir e faixas, nunca pensaram em cobrir o corpo. Logo vieram os jesuítas e, para vesti-los como exigia a catequese, foram os primeiros costureiros a trabalhar em teares horizontais por aqui.

Ficamos bons nisso. As capitanias hereditárias investiram em plantações de algodão, principalmente no interior do Nordeste, região que pôde ser habitada graças às condições favoráveis para a cultura. Até para a Inglaterra, mestre no assunto, o Grão-Pará e o Maranhão começaram a exportar – tanto a manufatura quanto a matéria-prima.

Pouco depois, contudo, Portugal cortou nossas asas. Em 1785 a rainha dona Maria manda ordem expressa: todos os teares deveriam ser desmontados e mandados para a Metrópole. Dizem que alguns foram para a fogueira. Ficava permitida apenas a fabricação de panos grossos de algodão para “uso e vestuário dos negros ou para enfardar e empacotar fazendas”.

Os senhores de engenho já faziam questão de vestir-se com tecidos europeus. A região de Minas Gerais, porém, bateu o pé contra a proibição porque a população, distante dos portos, havia desenvolvido sua produção. Com a Conjuração Mineira em ebulição, a ordem parecia uma afronta. Patriotas vestiam a camisa de tecido brasileiro como ato de rebeldia. Não estavam sozinhos. A Revolta dos Alfaiates na Bahia, mais popular, inspirava a fazer o mesmo. O líder Cipriano Barata andava com casaca preta de algodão da terra. Só quando a Família Real mudou-se para cá o alvará foi revogado.

Hoje somos a sexta maior indústria têxtil do mundo, o segundo maior produtor de denim – matéria-prima de algodão para a fabricação do universal jeans – e o terceiro na produção de malhas, ao mesmo tempo que esbanjamos riquezas na produção artesanal. No meio disso, muitas histórias foram tramadas. E ainda não perdemos o fio da meada.


Chita pra que te quero
Difícil um figurinista ou estilista discordar: o pano que mais tem a cara do Brasil é a chita. Verdade que ela deu lugar a tecidos mais modernos e talvez você nem a conheça pelo nome, mas a modalidade barata de fazenda de algodão marcou nosso imaginário. Primeiro, chita – que veio de “pinta”, em hindi – significava algodão estampado. Era um dos produtos desejados da Índia porque os europeus ainda não dominavam as técnicas de estamparia. Hoje quase sempre a base da chita é mesclada com poliester ou outros fios sintéticos. O nome costuma referir-se à sua estampa mais marcante, a florida bem tropical. Ela está nas roupas de São João, nas saias de dançar coco, nas camisas de congadas, no manto do boi-bumbá. Mas no passado também era roupa do dia a dia de escravos, gente da roça, de criança brincar. Até hoje forra mesas e colchões no interior.


Chita, chitinha e chitão
As estampas variam de acordo com o tamanho do padrão do motivo. Embora tenhamos importado os primeiros padrões de chita e chitinha, o chitão florido é invenção nossa. Começou a ser confeccionado nos anos 1950.


Saindo do armário
Nos anos 1960, o “flower power” do movimento hippie e o Tropicalismo colocaram a chita no auge. Na tevê, até Chacrinha vestiu-se de chitão. As estampas miúdas ganharam o apelido “chitinha-mamãe-dolores”, por causa de uma personagem da novela Direito de Nascer. Zuzu Angel despiu a chita dos preconceitos e levou-a para as passarelas. Foi estilista pioneira em resgatar brasilidade e voltar-se para o que as mulheres usavam nas ruas.


NOS ANOS 1950, CLARA NUNES era funcionária da tecelagem Cedro, em Caetanópolis, Minas Gerais. A fábrica foi a primeira do Brasil a fazer chita em escala industrial. O museu mantido pela empresa ainda guarda o cartão de ponto da sambista.


Cravo, canela e chita

Jorge Amado compôs o figurino de uma de suas personagens mais famosas, Gabriela Cravo e Canela (1958), de chita. No romance, quando a cozinheira chega fugida da seca e toma um banho, o patrão Nacib vê sua beleza. “No dia seguinte compraria um vestido para ela, de chita, umas chinelas também. Sem descontar do ordenado.” Depois de casados, ele lhe dá roupas e colares como os das senhoras chiques. Sem sucesso: “Vestidos pendurados no armário, em casa ela andava de chita, em chinelas ou descalça”. Depois que Sônia Braga viveu a personagem na versão televisiva do livro, em 1975, o tubinho do tecido virou mania pelo Brasil.


Trama
A trama é o conjunto de fios colocados no sentido transversal de um tear. Os fios que vão passar por eles, paralelos ao tear, são a urdidura. A combinação dos elementos cria a variedade de tecidos.


Pra não perder o fio da meada
A avó ensinou para a mãe, que ensinou para a menina moça. O tear manual em muitas cidadezinhas tece também a vida do lugar. Vai aglomerando mulheres em associações e resistindo à industrialização. É bem comum no Vale do Jequitinhonha, interior de Minas.
Desde a colheita do algodão, tudo é feito manualmente. Descaroçam, batem, desembaraçam e cardam a fibra, numa rústica linha de produção. Dobram os fios em meadas para enfim serem tecidos. As músicas de trabalho das fiandeiras, bem pontuadas, dão força e ritmo ao trabalho.
Fonte: www.almanaquebrasil.com.br

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Lista dos deputados que não votaram para a cassação de Natan Donatan



Confira, a seguir, a lista por partido dos deputados que não votaram na cassação de Natan Donadon:PT – 21
Weliton Prado PT /MG
Iriny Lopes PT/ES
Joao Paulo Cunha PT/SP
José GenuínoPT/SP
Vicentinho PT/SP
Bohn Gass PT/RS
Josias Comes PT/ BA
Luiz Alberto PT/BA
Miguel Correa PT/MG
Odair Cunha PT/MG
Rogerio Carvalho PT/SE
Marina Santana PT/GO
Biffi PT/MS
Angelo Vanhoni PT/ PR
Pedro Uczai PT/SC
Marcon PT/RS
Ronaldo Zulke PT/RS
Beto Faro PT/PA
Anselmo de Jesus PT/RO
Artur Bruno PT/CE
Pedro Eugenio PT/PE
PMDB – 15
Gabriel Chalita PMDB/ SP
Carlos Bezerra PMDB/MT
Andre zacharaw PMDB/PR
Darcisio Perondi PMDB/RS
Eliseu Padilha PMDB/RS
Alceu Moreira PMDB/RS
Asdrubal Bentes PMDB/PA
Jose Priante PMDB/PA
Junior Coimbra PMDB/ TO
Renan Filho PMDB/AL
Arthur O Maia PMDB/BA
Mario Feitoza PMDB/CE
Genecias Noronha PMDB/CE
Leonardo Quintao PMDB/MG
Newton Cardoso PMDB/MG
PP – 12

Toninho Pinheiro PP/MG
Beto Mansur PP/SP
Guilherme Mussi PP/ SP
Paulo Maluf PP/SP
Pedro Henry PP/MT
Afonso Hamm PP/ RS
J. Otavio Germano PP/RS
Renato Moling PP/RS
Vilson Covatti PP/RS
Renzo Braz PP/MG
Luiz Fernando PP/MG
Jose Linhares PP/CE
PSD – 10
Joao Lira PSD/AL
Manoel Salviano PSD/CE
Marcos Montes PSD/MG
Edson Pimenta PSD/BA
Fernando Torres PSD/BA
Jose C Araujo PSD/BA
Sergio Brito PSD/BA
Eliene Lima PSD/ MT
Heuler Cruvinel PSD/GO
Eduardo Sciarra PSD/PR
PR – 8
Laercio Oliveira PR/SE
Bernardo Santana PR/MG
Manuel Rosa Nega PR/RJ
Zoinho PR/RJ
Waldemar Costa Neto PR/SP
Ze Vieira PR/MA
Vicente Arruda PR/CE
Inocencio Oliveira PR/PE
PSB – 6 Paulo Foletto PSB/ES
Camarinha PSB/SP
Alexandre Roso PSB/RS
Beto Albuquerque PSB/RS
Antonio Balkmann PSB/CE
Sandra Rosado PSB/RN
PSDB – 6
Carlos Roberto PSDB/SP
Vanderlei Macris PSDB/SP
Marco Tebaldi PSDB/SC
Pinto Itamaraty PSDB/MA
Sergio Guerra PSDB/PE
Marcus Pestana PSDB/MG
DEM – 6
Eli Correa Filho DEM /SP
Jorge Tadeu Mudalem DEM/SP
Abelardo Lupion DEM/PR
Lira Maia DEM/PA
Betinho Rosado DEM/RN
Claudio Cajado DEM/BA
PDT – 3
Enio Bacci PDT/RS
Giovani cherini PDT/RS
Geovanni Queiroz PDT/PA
PCdoB – 2
Jandira Feghali PCdoB/RJ
Alice Portugal PCdoB/BA
PPS – 2
Arnaldo Jardim PPS /SP
Almeida Lima PPS/SE
PSC – 2
Marco Feliciano PSC/SP
Nelson Padovani PSC/PR
PTB – 2
Sabino C Branco PTB/AM
Jovair Arantes PTB/GO
PV – 1
Eurico Junior PV/RJPMN – 1
Jaqueline Roriz PMN/DFPRB – 1
Vilalba PRB/PEPTdoB – 1
Rosinha da Adefal PTdoB/AL

C

Refluxo e suas consequências

Doença Do Refluxo Gastroesofágico 

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A doença do refluxo Gastroesofágico (DRGE), ou simplesmente refluxo, é uma das doenças mais comuns do tubo digestivo e acontece quando parte do conteúdo do estômago retorna para o esôfago e órgãos próximos.
Causa a famosa sensação de queimação, muitas vezes chamada de azia. É uma doença crônica, que se manifesta periodicamente, e pode estar associada a lesões internas.
Antes mesmo de colocarmos um alimento na boca, à primeira etapa da digestão já está acontecendo na nossa cabeça. Basta perceber que estamos com fome ou com “vontade de comer” e pronto, os órgãos da digestão já começam a trabalhar! Existe um aumento da salivação e do suco gástrico (rico em substâncias ácidas), responsáveis pelo trabalho de digerir os alimentos. Antes de engolir, nós trituramos os alimentos, através da mastigação, misturando-os com a saliva.
O alimento triturado começa a percorrer o esôfago (tubo muscular localizado no meio do peito) que “conduz” o alimento da boca até o estômago. “No final deste tubo existe uma espécie de válvula” (esfíncter) que se abre para o alimento passar para o estômago. Em seguida, o esfíncter se fecha, impedindo que o suco gástrico e os alimentos voltem para o esôfago. Quando esta válvula não funciona bem, ocorre o refluxo do conteúdo do estômago para o esôfago.
O sintoma mais comum é a pirose – sensação de queimação, muitas vezes descrita como azia. Pode ocorrer ainda regurgitação ácida, tosse, rouquidão, mau hálito, aftas e, em casos raros, asma e pneumonia.
A camada de células que reveste o tubo digestivo (mucosa) não é igualzinha do começo ao fim. Ela tem diferentes características ao longo deste percurso. No esôfago, por exemplo, é mais frágil e não suporta o contato prolongado com a acidez do estômago. Então, se o suco gástrico sobe (reflui) para o esôfago, provoca aquela queimação que vai do estômago para o peito, podendo chegar até a garganta. A sensação que o refluxo provoca é a “tão famosa” azia. Mais raramente, o suco gástrico pode subir até a boca junto com o alimento; aí é o que chamamos de regurgitação.
Então azia e regurgitação é a mesma coisa que a doença do refluxo Gastroesofágico (DRGE)? É uma doença grave?
A azia, o principal sintoma da DRGE, pode acontecer com qualquer um de nós, quando comemos demais. Mas, se é frequente, então a pessoa pode ter a Doença do Refluxo Gastroesofágico – DRGE. Na maioria dos casos, é apenas uma irritação da mucosa que provoca a queimação. Em outros casos, o refluxo frequente acaba provocando feridas na parte inferior do esôfago. Através do exame chamado endoscopia é possível saber se o esôfago apresenta ou não estas lesões.
A pessoa pode ter DRGE com ou sem lesões. O tratamento é importante para ambos os casos!
O diagnóstico da DRGE é clínico, alguns exames podem auxiliar no diagnóstico, como: endoscopia, exame radiológico contrastado do esôfago, cintilografia, Phmetria de 24 horas e teste terapêutico.
As complicações da DRGE
O contato prolongado da mucosa do esôfago com o suco gástrico refluído pode provocar erosões (feridas superficiais), ou menos frequentemente, úlceras (feridas profundas) ou até estenose (estreitamento na parte inferior do estômago). As lesões do esôfago podem levar a sangramento crônico, provocando anemia. Em alguns casos, a inflamação crônica pode até facilitar o aparecimento de câncer no esôfago.
Existem outros sintomas que também podem ser DRGE?
Sim. Tosse, rouquidão, bronquite, asma e dor no peito (tipo angina), algumas vezes podem ser provocados pela DRGE. São os chamados sintomas atípicos, e só o seu médico poderá distingui-los com precisão.
O que é hérnia de hiato?
Para chegar até o estômago, o esôfago passa pelo hiato – um orifício do músculo diafragma que separa o tórax do abdômen. Se este orifício está mais alargado, mais frouxo do que deveria estar, a parte superior do estômago acaba deslizando para dentro do tórax, formando a chamada hérnia de hiato. E essa condição pode intensificar o refluxo.
Todas as pessoas que têm hérnia de hiato precisam operar?
Não. Somente casos selecionados. Somente um médico qualificado pode indicar um tratamento cirúrgico.
O que eu posso fazer para ajudar o meu médico a diagnosticar e tratar a DRGE?
Descreva, com suas próprias palavras, como você sente a azia ou o refluxo. Quantas vezes ocorrem estes sintomas? Todos os dias? Uma vez por semana? Uma vez por mês? Quanto tempo dura os sintomas? Eles chegam a lhe despertar à noite? Os sintomas só aparecem após as refeições? Quais alimentos desencadeiam esses sintomas?
Qual o tratamento para a DRGE?
O tratamento da DRGE baseia-se em dois pilares principais: mudança de hábitos comportamentais e o tratamento medicamentoso.
1- Mudança de hábitos
Evite fumar - O cigarro, invariavelmente, diminui a proteção da mucosa do estômago.
Evite deitar logo após as refeições - deite-se somente 2 a 3 horas após a refeição, tempo necessário para o esvaziamento do estômago. Quando deitamos perdemos a ação da gravidade, “forçando” a válvula e possibilitando o refluxo.
Evite alimentos que prejudicam a digestão e facilitam o refluxo - frituras, gordurosos, chocolate, condimentos fortes (pimenta, molho de tomate), excesso de cebola/alho, café, chá preto.
Perca peso se estiver acima de seu peso ideal.
Evite roupas apertadas - pois estar acima do peso ideal e usar roupas apertadas podem comprimir o seu estômago facilitando o refluxo.
Evite encher demais o seu estômago - pois a digestão fica mais difícil, mais demorada. Isso facilita a ocorrência do refluxo.
Evite deitar ou fazer esforço com o estômago cheio.
Eleve a cabeceira da cama - principalmente se você costuma ter azia durante à noite. Utilize um calço de 15 a 20 cm. Não adianta tentar recorrer a travesseiros.
Se você quer mesmo evitar a azia e tratar a DRGE, vale tudo o que ficou dito e tudo o mais que você mesmo perceber que não é bom para você. Afinal, cada um é um.
Quer uma dica?
Coma mais vezes ao dia, mas sempre em pequenas quantidades. Não existem regras rígidas. Algumas pessoas se satisfazem com três refeições diárias. Outras preferem dividir isso em mais vezes. O importante é não sobrecarregar o estômago nem em quantidade e nem com alimentos que ele não consegue digerir bem.




Dra. Maria Candida Junqueira Zacharias – Nutricionista Clínica e Esportiva

Mulheres Inteligentes...kkkk

Piadas

A primeira embarcação brasileira... Veja os detalhes






Minha jangada vai sair pro mar
A jangada foi a primeira embarcação vista pelos portugueses quando aqui chegaram. Muitas se mantêm em plena atividade no Nordeste. São feitas de paus roliços interligados entre si – de cinco a seis. A vela triangular permite até navegar contra o vento. Mais do que uma mera embarcação, tornou-se parte da cultura local.

O jangadeiro é considerado uma figura mítica. O folclorista Luís da Câmara Cascudo relata o caráter reservado deste homem dos mares: “É o profissional do silêncio.” Também destaca a forte religiosidade: “Noventa por cento das jangadas quando têm nome são homenagens aos santos. São Pedro é muito popular. Nossa Senhora dos Navegantes, Bom Jesus dos Navegantes, Santo Cristo”.

Mas não só Cascudo é entusiasta da jangada. Ela também influenciou compositores, cineastas, aventureiros. Duvida?


O explorador norueguês Thor Heyerdahl esteve no Brasil
durante os anos 1940. Escreveu: “Não existia nenhuma pessoa viva no nosso tempo que nos pudesse ministrar um curso prático avançado de como governar uma jangada indígena.”


O baiano Dorival Caymmi criou um gênero musical, as canções praieiras, nas quais registrava as coisas do mar, a vida dos pescadores, as jangadas. A Jangada Voltou Só, Pescaria, Morena do Mar são algumas delas. Em Suíte do Pescador, canta: Minha jangada vai sair pro mar / Vou trabalhar, meu bem querer / Se Deus quiser quando eu voltar do mar / Um peixe bom, eu vou trazer.


Em 1941, o cearense Manuel Olimpio Moura, o Jacaré, decidiu viajar de jangada de Fortaleza ao Rio de Janeiro, para exigir do presidente Getúlio Vargas melhores condições de trabalho. O cineasta Orson Welles soube da história e resolveu filmar a aventura. O americano já havia rodado algumas cenas quando uma onda forte virou a embarcação. O protagonista e outros três companheiros morreram. “Jangadeiro deve morrer no mar”, costumava falar Jacaré.


Os pequenos caravelões
À despeito dos livros de história, que ignoram a sua existência, os caravelões eram o tipo de barco mais utilizado no País até meados do século 17 – rivalizando até com as jangadas. O aumentativo não deve confundir. Eram versões pequenas das caravelas. Foram essenciais para a exploração do rio São Francisco, a conquista do Rio Grande do Norte e no povoamento do Ceará.


Primeiro luso-brasileiro era construtor de barcos
O Bacharel de Cananeia é uma figura ímpar e misteriosa do Brasil. Trata-se do primeiro luso-brasileiro da história. Para alguns, já estava vivendo no País desde 1498. Fixou-se na atual Cananeia, litoral paulista. Era como “um rei branco vivendo entre os índios, com seis mulheres e mais de mil guerreiros dispostos a lutar por ele”, de acordo com relatos da época.O português começou a construir as primeiras embarcações com inspiração europeia. Se algum forasteiro do Velho Mundo passasse por lá a fim de seguir território adentro, bastava negociar com o Bacharel para conseguir um barco novinho em folha, próprio para os nossos rios.


Agrônomo quis orientar os navegantes do Tietê
Início dos anos 1940. Dois dos principais rios da cidade de São Paulo, Tietê e Pinheiros, davam os primeiros sinais de poluição. O agrônomo Henrique Dumont Villares, porém, estava convicto: “Nos próximos anos, haverá tráfego intenso de barcos nesses rios.”Dono de boa parte das terras da região, mandou construir uma espécie de farol no ponto mais alto do bairro, ao lado da confluência dos rios, para orientar futuros navegantes. Como se sabe, a previsão do agrônomo não foi das melhores. O Farol do Jaguaré se tornou apenas mais um ponto inusitado da cidade. Ali pertinho há, ironicamente, a avenida Henrique Dumont Villares. Lotada de carros.


O maior navio do mundo
Em 1666, foi fundada na Ilha do Governador uma das mais importantes fábricas de fragata do País. Ali foi construída a nau Padre Eterno, com capacidade para quatro mil tripulantes. Sem contar a enorme carga que poderia ser transportada. É considerada por muitos historiadores como o maior navio da história mundial.

O Valente Almirante do Lago é um dos poucos barcos que percorrem periodicamente o Tietê. Já foi palco de desfiles de moda, peças de teatro e até de uma disputada festa.

Navio da vergonha
A mais nefasta embarcação da nossa história cruzou o oceano Atlântico por 300 anos: o navio negreiro. Nesse período, três milhões de africanos viraram brasileiros na marra.


Fé na Baía de Todos os Santos
O litoral de Salvador se transforma a cada dia 1º de janeiro. É a data na qual centenas de barcos cortam a Baía de Todos os Santos, carregando a imagem de Bom Jesus dos Navegantes para a capela de Boa Viagem, num belo ritual de fé. A tradição secular começou no século 18.


Os barcos que trafegam no rio São Francisco costumavam trazer horripilantes carrancas na parte da frente. Além de darem uma cara própria aos barcos da região, dizem que também protegiam dos maus espíritos.

Sabia Dessa?
Quase metade dos estados brasileiros foi batizada em referência às águas que os cercam.
Acre
Vem de aquiri, nome indígena de um rio local.
Alagoas Uma referência aos lagos e rios característicos do litoral alagoano.
Bahia
Devido à Baía de Todos os Santos.
Maranhão
Uma hipótese é ser de origem tupi: mbarã-nhana, ou rio que corre.
Pará
Do tupi pa’ra, que significa mar.
Paraíba
Junção dos termos pa’ra e a’iba: rio ruim, impraticável à navegação.
Paraná
Pa’ra, rio; e , semelhante: rio grande, semelhante ao mar.
Pernambuco
Para’nã (rio caudaloso) e pu’ka (rebentar, furar): “buraco no mar”, em referência à junção dos rios Beberibe e Capibaribe.
Rio de Janeiro
Ao descobrir a Baía de Guanabara, os portugueses pensaram tratar-se de um rio. Era mês de janeiro.
Rio Grande do Norte
Pelo tamanho do rio Potengi.
Rio Grande do Sul
Era chamado inicialmente de Rio Grande de São Pedro, devido ao canal que liga a Lagoa dos Patos ao oceano.
Sergipe
Do tupi, rio dos siris.


Na Amazônia, rio é estrada
A Amazônia ainda é um lugar no qual as estradas não tomaram o lugar da navegação. Também pudera. Há mais de 20 mil quilômetros de rios navegáveis na região. Boa parte das cidades só pode ser alcançada pelas águas. Para o jornalista João Lara Mesquita, o litoral da região Norte é o último reduto contínuo de embarcações típicas no Brasil.

Remos de padeiro?

A canoa é um tipo de barco encontrado no mundo todo. Os índios brasileiros eram especialistas na arte de produzi-la. Um tripulante da viagem de Fernão de Magalhães a registrou na Baía de Guanabara, em 1519: “Os seus barcos são chamados de canoas e são feitos de um tronco de árvore escavado com uma pedra cortante, usada em vez de ferramentas de ferro, que não conhecem. São tão grandes estas árvores que numa só canoa cabem trinta e mesmo quarenta homens, que se servem de remos parecidos com as pás de padeiros.”

A canoa baiana, inspirada pelas africanas, é considerada a rainha das canoas brasileiras.


Baleeira

Comum no Sul, é feita para pesca – inclusive de baleias – em mares distantes.
Jangada

Conjunto de peças de madeira roliças atadas umas às outras, com mastro e vela.
Pelota
O tipo de barco mais rústico da nossa história. Redondo e pequeno, era feito de couro de boi.
Saveiro
Muito comum nos primeiros séculos do Brasil, é o avô das escunas.
Balsa

Jangada de maior porte, usada para transportes em distâncias curtas.
Igarité
Embarcação, em geral cargueira, que suporta até 2 toneladas.
Canoa

Embarcação indígena de pequeno porte, feita com tronco de árvore escavado.
Fonte: www.almanaquebrasil.com.br

Reencarnação - Chico Xavier


Gostosura dos Trópicos

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Escrito por Mylton Severiano e Kátia Reinisch

Pura tentação: perfumosa, suculenta, saborosa. Digestiva. Depurativa. Fortificante. Indianos, primeiros a deleitar-se com a manga, a consideraram fruta destinada aos deuses. Ao chegar aqui no fim do século 17, a tropical mangueira sentiu-se em casa.


A mangueira adora sol e detesta frio. Frequentemente passa dos 15 metros e pode atingir 50 metros – altura de um prédio de 16 andares. A copa chega a abarcar 20 metros de diâmetro, fornecendo sombra permanente, pois tem folhas o tempo todo. As perfumadas florzinhas vão do branco ou amarelo-esverdeado ao cor-de-rosa, agrupadas em cachos. A polinização é feita por insetos, pelo vento ou por autopolinização. Pertence à família das anacardiáceas, de árvores poderosas, como pau-ferro, aroeira, cajueiro.

Não faz luxo para nascer. Dois caroços que atiramos a esmo no fundo de nosso quintal, num trecho de mata nativa, de repente nos surpreenderam com duas arvoretas, agora com seus seis anos e mais de dois metros de altura.

A palavra manga vem de mankay, do tâmil, língua do sul da Índia, lugar de origem da Mangifera indica, na classificação do botânico sueco Lineu (1707-1778). Ela é “alguns” aninhos mais velha que nós: quando o Homo sapiens surge neste planeta 250 mil anos atrás, a mangueira já existe há pelo menos 25 milhões de anos.

Na Índia a consideram sagrada; no Natal, indianos cristãos – como fazemos no ocidente com os pinheiros – decoram as mangueiras. Também enfeitam as casas com suas folhas.

Foram os portugueses que, durante o ciclo das navegações, espalharam a manga pelas regiões tropicais de todo o planeta. A fruta fresca mais consumida no mundo chega ao Brasil em 1699, “importada das Índias” direto para Salvador, informa Câmara Cascudo, que arremata: “Começariam então os plantios nos quintais.”

O historiador Pio Corrêa anota que a mangueira foi “a árvore asiática que melhor se adaptou ao clima brasileiro”. Das mais de 500 variedades, cultivamos uma dezena, como as populares espada, rosa, bourbon, coração-de-boi. Hoje o Brasil é um dos 10 maiores produtores do mundo. Tal como a banana, “yes, nós temos manga, manga pra dar e vender”. E um dos maiores compradores, veja só, é quem a trouxe para cá: Portugal.


A gente se lambuza, mas também pode não se lambuzar

Em português, a menção mais antiga data de 1537. Em Colóquios dos Simples e Drogas e Coisas Medicinais da Índia, o naturalista português Garcia da Orta elogia a fruta e lista vários jeitos de consumir: “Em conserva de açucare, em conserva de vinagre, em azeite e sal; recheadas dentro com gengibre verde e alhos; salgadas, cozidas; e de todas estas maneiras as vistes já, e provastes nesta casa.”O brasileiro em geral come ao natural – é o melhor, mas não sabe o que perde por não experimentar doutras mil formas.


Ah, se sinhozinho soubesse

Manga é rica nas vitaminas: A, boa para pele e dentes, e anti-infecciosa; C, que ajuda a absorver ferro – a manga tem tanto, que a indicam contra anemia e para as grávidas. Seu potássio e seu magnésio combatem cãibras e cansaço. É digestiva, depura o sangue, fortalece o coração e, expectorante, combinada com mel em xarope, trata bronquites rebeldes.
No Brasil colonial, senhores de engenho inventaram que manga com leite mata, para ficar com o leite; e os escravos, com a manga. Sorte dos negros.


O homem que transformou Belém na Cidade das Mangueiras
Belém, no fim do século 19, teve um prefeito peculiar, Antônio José de Lemos. Truculento, mas moderno: inaugurou a energia elétrica no País, pôs em praça pública espetáculos europeus e arborizou as ruas com pés de manga. Às vezes uma cai na cabeça de alguém, como aconteceu com o jornalista paraense Palmério Dória, nosso amigo: “A sensação é desconcertante”, diz ele, sem atinar que, via oral, manga faz bem ao cérebro.

Quiseram substituir as mangueiras por oitis, de frutos pequenos. Houve tal grita, liderada pela intelectual Eneida de Moraes, que “a ideia de jerico gorou”. Comenta Palmério que as mangueiras refrescam a cidade e ajudam os pobres. Armam traquitanas de bambu, colhem as mangas e saem vendendo. Pena que os prefeitos de hoje não plantem frutíferas, como fez Lemos. Que nem viu as mangueiras frutificar. Em 1911, deposto e arrastado por inimigos pelas ruas, safou-se e “exilou-se” no Rio, onde morreu no ano seguinte. Seria depois “anistiado” e seus restos mortais trasladados para Belém.
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No começo da carreira...

Lambe-LambeE-mail



No começo da carreira, Chico Buarque levava um Mug da Sorte para os palcos. A foto comprova.

Chico Buarque é conhecido por não aceitar interferências comerciais em suas obras e apresentações. Mas nem sempre foi assim. No começo da carreira, fechou acordo para subir aos palcos portando um Mug da Sorte, boneco assim batizado por pretensamente trazer bom agouro a quem o comprasse. O compositor não foi o único a associar a imagem à estranha criatura. Outras estrelas da época se prestaram ao mesmo papel. Wilson Simonal até exaltava, numa canção, o talismã dos anos 1960: Se voce não acredita / Eu não posso fazer nada / Mas a figa tem um Mug / Dentro da mão bem fechada.
Fonte: www.almanaquebrasil.com.br

Ela é demais...

E-mail
Escrito por Mylton Severiano e Kátia Reinisch

Se transformássemos todas as florestas em papel, talvez não chegasse para imprimir o quanto se disse sobre a flor mais cultivada, símbolo de tudo o que dignifica. Uma poeta deu explicação de poeta para tal fascínio: Uma rosa é uma rosa é uma rosa.

Ela simboliza beleza e perfeição desde a antiguidade. Coroava a fronde dos nubentes e dos vencedores. A rainha egípcia Cleópatra recendia a rosas e atapetou o palácio com suas pétalas até a altura dos joelhos para receber o amante, general romano Marco Antônio.

Foram chineses os primeiros a descobrir também suas virtudes gastronômicas, medicinais – e afrodisíacas, presentes no frutinho, recheado de aquênios, aquelas sementinhas como as do figo, morango, amora. As aristocratas se beneficiavam de sua rejuvenescedora essência; acredite se quiser: são 5 toneladas de pétalas para obter-se 1 litro do óleo essencial, item obrigatório da farmacopeia chinesa, listado no antiquíssimo tratado de botânica Pen Tsao (2900 a. C). Aliás, não há planta com mais registros históricos. A poeta grega Safo a chamou Rainha das Flores no século 6 a. C.; no século seguinte, Confúcio tinha vários livros sobre ela e relatou que havia mais de 600 na biblioteca imperial chinesa.

A família, Rosácea, nos presenteia com perfumes e sabores delicados; veja que parentes ela tem: maçã, morango, cereja, pera, pêssego, ameixa. Para atingir seu grau de evolução, teremos de nos aperfeiçoar muito. Ela já habitava o hemisfério norte há 35 milhões de anos, milhares de séculos antes de surgir o Ardipithecus, nosso mais antigo ancestral conhecido (4,4 milhões de anos). Através dos milênios, e da ação humana, as 126 espécies primitivas resultaram em mais de 30 mil variedades.
Trazida pelos jesuítas em 1560, dos quintais passou às nossas praças públicas. E, no meio do século 20, batizou Cotia, colada à capital paulista, de Cidade das Rosas – graças ao jardim com centenas de canteiros coloridos e perfumados, a Roselândia, criada em 1929 por uma família alemã vinda da Cidade das Flores, Erfurt. Visitamos Roselândia em dezembro de 2009. Não abre mais para o público. O bem-humorado Arno Boettcher, aos 64 anos, toca a missão que herdou dos pais, conformado com o “progresso”: a urbanização desordenada trouxe inundações e o obrigou a mudar de lugar; a falta de educação de gente que ali ia para depredar o levou a cancelar visitas. Mas segue vendendo mudas, para o Brasil todo. “Também pela internet”, avisa.

Pelo Correio, a rosa hoje cruza os céus e chega faceira a qualquer cidade. De todo modo, viva o “progresso”.


Lenda da mitologia greco-romana

Adônis, tão belo que desperta a paixão de Afrodite, é morto por um javali. Condoído, Zeus o transforma na anêmona, para Afrodite o ter durante a primavera; e transforma as lágrimas da deusa da beleza em rosas brancas. Mas, ao tentar salvar Adônis, ela feriu-se num espinho, seu sangue tingiu a flor (e a rosa vermelha tornou-se o símbolo da paixão). Os deuses do Olimpo, extasiados, acrescentam à rosa o perfume da ambrosia, néctar que os nutre e lhes dá a imortalidade. Está pronta a rainha das flores.


Cada cor uma mensagem

Não cometa gafes. Veja o que significa oferecer rosas da cor: amarela amizade, alegria, amor platônico, intenções futuras; branca reverência, paz, perdão, sentimento puro, superação emocional; champanha admiração, simpatia; mesclada em tons claros solidariedade; mesclada em tons vermelhos amor, felicidade; rosa carinho, afeto respeitoso; rosa-chá gratidão, satisfação; vermelha paixão, desejo intenso, adoração; vermelha e amarela votos de felicidade; vermelha e branca votos de harmonia.

Frases de Caminhão... Muito interessantes!

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Último baile do presidente Hermes da Fonseca

Nair colocou baronesas para requebrar no palácioE-mail

Escrito por Natália Pesciotta

Último baile do presidente Hermes da Fonseca teve direito a violão e "dança selvagem".

As festas no palácio do Catete organizadas pela esposa do presidente Hermes da Fonseca, a cartunista Nair de Teffé, já tinham fama pelo original bom gosto e animação. Mas ninguém esperava o que a jovem primeira-dama havia preparado para a última delas, em 26 de outubro de 1914. Nair convidou o compositor popular Catulo da Paixão Cearense para acompanhá-la ao violão, considerado instrumento da malandragem, em popular maxixe de Chiquinha Gonzaga. Estava pronto o cenário para o “escândalo do Corta-Jaca”, como ficou conhecida a despedida do presidente.

A letra não errou: Esta dança é buliçosa / Tão dengosa / Que todos querem dançar / Não há ricas baronesas / Nem marquesas / Que não saibam requebrar, requebrar. A oposição e a imprensa ficaram de cabelo em pé com o tango tropical. “A mais baixa, a mais chula, a mais grosseira de todas as danças selvagens, a irmã gêmea do batuque, do cateretê e do samba”, definiu o senador Rui Barbosa no Congresso.


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Fonte: www.almanaquebrasil.com.br

BOM DIA queridos(as) amigos(as)

Bom Dia

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Maria Cavalcante Costa, a primeira professora diplomada a chegar em Quixadá






Reflita!!!

Quixadá S.O.S...

Olhando para esse lindo cartão postal, todo quixadaense se sente orgulhoso de ter sido privilegiado  em nascer numa terra tão bela, de gente tão simples e acolhedora. É assim que me sinto quando tenho a oportunidade de contemplar esses belos monólitos que nos rodeiam, como se quisessem nos proteger de toda maldade existente no reso do mundo.
Infelizmente, mesmo diante da tentativa de nos cercar, os belos monólitos não foram capazes de impedir que a violência e o medo tomassem conta de nossa cidade. Diariamente acontecem assaltos`à mão armada, muitas vezes com vítimas fatais. As pessoas de bem vivem prisioneiros em suas próprias casas enquanto a violência ganha às ruas. Muitas vezes reclamamos da polícia providências que não estão ao seu alcance, pois enquanto a marginalidade triplica, o contingente policial está muito reduzido, o governo não tem contratado profissionais e muitos esperam ansiosos o dia de sua aposentadoria, se é que conseguem chegar lá.
Infelizmente, em Quixadá, a violência não para por aí. Violar o direito das pessoas também é um tipo de violência.  Corta-me o coração ouvir um gari dizer que está com mais de 2 meses sem receber salário, que está com a energia cortada, que a bodega não vende mais fiado porque ele não teve como saldar a dívida.
Todo trabalhador fica contando o dia para receber o pagamento e pagar as contas... Agora imagina essa gente sofrida sem dinheiro ha mais de 60 dias?
Como se isso já não bastasse, os profissionais da saúde também estão com seus salários atrasados. Hoje aconteceu um fato inédito na história de nosso município: os funcionários da saúde receberam a metade do salário do mês de julho. Como é que  justifica se já estamos em setembro? E o pior, não tem previsão para botarem em dias os pagamentos.
Sou contra ficar atirando pedras e divulgando notícias descabidas, mas tudo que foi dito aqui é a mais pura verdade,  é a voz do povo oprimido, que cala com medo de perder o emprego.
Esperamos que tudo isso mude para melhor, e que possamos ver Quixadá não nas manchetes policiais, mas como uma cidade próspera e desenvolvida.